ESTÁ SENTINDO?...É O CHEIRO DA INTERNET

Fábio Campos

Foi aqui mesmo na internet, há alguns dias atrás, vimos curiosa matéria no site alagoasnanet.com.br. Pelo título tem-se a idéia do quão interessante: “Você sabe qual é o cheiro da Lua?” Transcrevemos aqui, fragmentos do texto:

“Uma exposição no Museu Americano de História Natural, localizado em Nova York (EUA), vai mostrar um pouco da galáxia, das estrelas, dos planetas e tudo o que há de curioso no espaço.(...)No entanto, uma das partes mais curiosas da exposição é um dispositivo enigmático, mas bastante surpreendente: uma máquina que permite sentir o cheiro da Lua. Seu sistema de funcionamento é bem simples: basta que o usuário posicione o nariz ao lado de uma pequena abertura no aparelho, clique num botão e inspire o "ar da Lua" por cerca de dez segundos.(...) o cheiro é muito forte e semelhante ao de pólvora, "como se alguém tivesse disparado uma carabina". Uma vez sentida a fragrância, o visitante poderá "saborerar" um gosto de metal na parte central da língua. Isso se dá ao fato da poeira lunar ser rica em ferro, cálcio e magnésio ligados em minerais como olivina e piroxênio - de acordo com a NASA.”

Isso abre um precedente para confabularmos sobre o tema. Os sentidos do corpo humano que uma máquina, feito a televisão, o vídeo game e mesmo o microcomputador podiam impressionar, até então era: visão, audição e o tato. Ficavam de fora olfato e o paladar. Com essa nova tecnologia da NASA, brevemente teremos aparelhos de televisão e computadores dotados de dispositivos que proporcionem ao telespectador e ao internauta, sentir o cheiro dos eventos que estiverem sendo mostrado no vídeo. Numa corrida de fórmula cheiro de pneu queimado e do escape dos carros invadiriam a sala; cena de novela, num momento de refeição: cheiro de sopa, pizza, etc. Cena marinha com maresia, floresta cheiro de mato.

A história do cheiro da lua acabaria trazendo-me recordação duma outra história contada há muitos atrás, no meio da maloqueragem do Monumento. Ocorrida com nosso amigo Estives, o Agnaldo do Hotel Avenida (quanto tempo, eh?...). Estives iniciou um namoro com uma menina que conhecera no Ginásio Santana (tempos depois se tornaria sua esposa). Ela morava à Rua Professor Enéas. Certa noite, Agnaldo foi pra casa da namorada, com um pequeno problema intestinal, estava soltando flatulências fétidas! No popular, estava pêidando podre. E lá estava Estives no maior amor do mundo, numa salinha próximo a porta, de repente sentiu a necessidade de externar uma das suas “póivinha”. Teve uma idéia: disse a namorada que conhecia as horas pela lua. Daí passou a ir até a calçada aliviar-se com o pretexto de olhar a hora pela lua. Na terceira vez que ameaçou levantar-se. A namorada antecipando-se propôs:

-Peraí Agnaldo! Pode pêidar aqui mesmo! Toda vez que você vem de lá de fora o pêido lhe acompanha... Enquanto isso eu vou lá dentro olhar a hora pra você.



Fabio Campos 28.11.2011 No fabiosoarescampos.blogspot.com Conto inédito Xenofonte.

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