A proximidade do final do ano, além de modificar nosso estado de espírito, cria um clima de expectativa com relação ao que estar por vir. Também convida-nos a fazer uma reflexão sobre tudo que passou, sobre o ano que está acabando, e o que vai começar.
Instintivamente, todo início de um novo ciclo, leva-nos a pensar em mudança de atitude, ou renovação das que nos remete a positividade. Mudar, ainda que seja os móveis de lugar, iniciar um curso novo, tentar evitar um vício enraizado, ser mais filantropo. Pensar coisas boas, buscar paz, interior, saúde em todos os aspectos. Harmonia nos ideais, temperança.
Os que, assim como eu, já jubilaram, sabe, temos menos estrada a percorrer do que já andamos. Copio do Instagram um monólogo de uma internauta que achei legal: “VIVER UMA VIDA DE TRAS PRA FRENTE. Quero minha próxima vida vivê-la de trás pra frente. Já começo morto, e livro-me logo dessa parte. Acordo num lar de idosos, a cada dia fico cada vez melhor, e logo sou expulso por estar saudável demais. Aproveito minha aposentadoria, recebo pensão. Começo a trabalhar, no primeiro dia ganho um relógio de ouro por isso! Trabalho por quarenta anos, até ficar jovem demais pra trabalhar.
Preparo-me para o ensino médio, bebo álcool, faço festas, e rio assim um sorriso um tanto liberal. Vou pra escola primária, e brinco sem responsabilidade nenhuma! Torno-me um bebê. Fico nove meses flutuando, pacificamente, num ambiente com aquecimento central, tendo carinho, amor, proteção. Finalmente termino, num orgasmo.
Vem também do Instagram uma garotinha dando aula de gramática da língua portuguesa, sobre verbos irregulares e defectivos. “Os verbos defectivos são aqueles que apresentam deficiência na sua conjugação, por não apresentarem todas as formas verbais, não podem ser conjugados em determinadas pessoas, tempos ou modo. Por exemplo: Do verbo colorir: ninguém diz: “eu coloro o desenho.” Fonte: brasilescola.com.br”
A menina insistia que dá pra dizer: “Eu pulo meu carro uma vez por semana; Eu rio das minhas colegas; Eu adiro ao movimento; Eu suo quando corro; Eu giro os negócios da família; eu caibo naquele cantinho.” Referia-se aos verbos: polir; rir; aderir; suar; gerir; caber. Então, infelizmente vou discordar da menininha, pelo menos em dois verbos que ela cita: No caso de “polir” tem que usar uma locução verbal “dou polimento”, caso contrário o interlocutor entenderá primordialmente que a pessoa pula, do verbo “pular”, o carro. No caso do verbo “gerir”, sugiro, seria melhor dizer: Sou eu quem gere os negócios da família. (usar a 3ª pessoa) possibilita melhor o entendimento.
É sempre bom aprender. Uma moça me disse: no idioma inglês também tem palavras homônimas, (aquelas de grafia idêntica como temos na língua portuguesa: manga: da camisa; manga: fruta; manga: caçoar; zombar). E deu exemplos: Record que pode significar registro (substantivo), ou gravar (verbo); também Object, pode significar: Objeto (substantivo) ou fazer oposição a(verbo).
Uma senhora muito polida, nos ensinava como usar corretamente algumas abreviaturas. Havia uma, que até hoje, fiz errada. ATT: É abreviatura de Atentamente; para se abreviar Atenciosamente se faz: At.te. Fonte: instagram.
Ao compor esta crônica, na parte do humor, deparei-me com uma dúvida que gostaria de compartilhar com vocês leitores. Quando fazer uso do “EMBAIXO” ou “EM BAIXO”?
“A palavra “Embaixo” tudo junto, é um advérbio de lugar, e deve ser usado para referir-se a posição inferior de determinada coisa em relação à outra. Exemplo: Eu deixei a bolsa embaixo da escada; Os livros estão embaixo da escrivaninha. Em baixo separado, desempenha função de adjetivo na sentença. Nesse caso qualifica um substantivo. Exemplos: Durante a aula falem em baixo tom (substantivo); A pintura do artista é em baixo relevo (substantivo).
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Fabio campos, 15 de Dezembro de 2024.
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