“A base de toda conquista é o professor/ A fonte de sabedoria é o professor.” Assim diz a chamada midiática do MEC (Ministério da Educação e Cultura) nos meios de comunicação. Chegou o dia dedicado a homens e mulheres guerreiras da educação. Pelo que vemos há muito pouco, ou nada a se comemorar.
Pesquisas indicam que apenas 2% dos jovens estudantes do ensino médio, se interessam em se tornarem professores(as). Se tiver curiosidade, entre no portal do MEC e dê uma olhada sobre a profissão. Ali tem o perfil, como se tornar um. Como surgiu a profissão de professor. A título de curiosidade extraímos de lá um pouco dessa história.
“A educação oficial no Brasil começa em 15 de outubro de 1827, com um decreto imperial de D. Pedro I, que determinava que "todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras". É por causa desse decreto, inclusive, que o Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. A data, contudo, só foi oficializada em 1963.
O acesso à educação, porém, ainda era muito restrito na época do Império. Apenas famílias ricas tinham condições de contratar professores para educar seus filhos. Esses profissionais ou atuavam em escolas privadas ou vendiam conhecimento de forma independente.
Apenas a partir dos anos 30, com o surgimento dos grupos escolares, foi que o ensino público gratuito passou a se organizar e atender mais alunos. Nessa época, o poder público passou a se responsabilizar efetivamente pela educação das crianças. Assim, houve a expansão e interiorização dos grupos escolares e as primeiras escolas de formação superior de professores em licenciaturas surgiram.”
Muitos foram os educadores enveredaram na política alguns lograram êxito. Poucos desfraldaram a bandeira de luta, cruz pesada, espinhosa. Santana do Ipanema terá mais uma vez um educador à frente da administração. Outro educador disputará, no segundo turno, a administração da maior cidade da América Latina.
É pena, que muita das vezes sejamos vítimas de chacotas, e sirvamos para engrossar ainda mais as tiras e charges no anedotário brasileiro. E lá estavam alunos e professor em mais uma aula. O mestre resolve sacanear seus pupilos. Adiante de sua turma questiona:
- Se aqui nesta sala tiver algum burro, idiota, quadrúpede, mentecapto. Faça-me o favor de ficar em pé.
Depois de alguns minutos sem que ninguém se manifeste. Lá no fundo da sala Joãozinho fica de pé.
-Muito bem Joãozinho! Quer dizer que você é tudo isso que eu disse?
-Não professor é que eu fiquei com pena de ver o senhor aí sozinho...
Também um professor, colega nosso, hoje aposentado, e que já pleiteou um cargo eletivo sem obter sucesso num município vizinho. Perto de pendurar a chuteira, pobre professor, já adquirira todo estresse e cacoetes que 35 anos de sala de aula pode criar. Ao perceber um cartão de comprimidos com o mestre, uma aluna mais assanhada questionou:
-Professor e isso no bolso é Viagra ou Diazepan?
A resposta claro, proibida para menor de idade, optamos por não divulgar.
Fabio Campos 16.10.12 No blog fabiosoarescampos.com Breve o Conto inédito: “O Rei, Um Navio, Aportados na Praça do Monumento”.
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