Teve uma vez que adicionamos neste portal uma crônica intitulada: “Como é que se Chora na Internet?” Acreditamos que tenha sido uma das que mais comentários tenha causado entre nossos leitores. E cobranças de alguns internautas vieram, no sentido de que fizéssemos outras semelhantes. Eis.
Primeiro relembremos as histórias de dois Pedros. O primeiro Pedro: Dr. Pedro Cardoso Costa, Bacharel em Direito. Outro dia, vi publicado aqui neste portal, um texto de sua autoria sobre a abreviatura da palavra hora, o mesmo fazia uma denúncia, ao mesmo tempo um chamamento para que observássemos mais atentamente o uso da abreviatura da palavra hora. Denunciava o bacharel que os principais periódicos nacionais, ele enfatizava o Jornal O Globo, entre outros, que não utilizam a abreviatura correta: que é a letra h sem ponto final, e sem plural (h. não está correto!), (hs. Não está correto!),(hrs. Também não está correto para a grafia na língua portuguesa!).
O outro Pedro é mais conhecido dos brasileiros. Pedro Bandeira renomado escritor contemporâneo. Projetou-se nacionalmente ao ter um clássico seu, transformado em mini-série pela rede Globo “Hoje é Dia de Maria”. Em reportagem concedida a Revista da Língua Portuguesa (Edição de Maio/2011) relata das peripécias e descobertas que faz ouvindo as crianças falarem, e comentarem sobre a língua-mãe: A um filho seu, ainda pequeno, teria perguntado: - onde estava? O mesmo teria argumentado:
-Pai! É onde eu “estavo” porque eu estava é pra mulher!
E ainda questionaria:
-Ô pai cachorro grande ao invés de focinho devia ter “foção”?
-E madrinha gorda! Não devia ser madrona?
Pois é meu caro! Temos que nos adaptar as diversas realidades que se nos apresentarão daqui por diante, no que venha a referir-se ao uso da língua. Língua, em todos os sentidos possíveis e imagináveis, (por completo) não há quem a domine! Quanto ao jeito, ou modo de dizer algo gritando, aqui na internet basta digitar, dentro de um texto, um trecho utilizando o recurso “Caixa Alta”. Se você se utiliza deste recurso, quem "ler" vai entender que você está gritando, está exaltado, porque deu ênfase a determinada citação, por exemplo, ASSIM NÃO TEM QUEM AGUENTE!
Só mais uma pitada pra apimentar. Convenhamos que se, furúnculo é furo pequeno; fascículo é face pequena; homúnculo é homem pequeno. Pois então, um texto pequeno feito este, bem que poderemos chamá-lo de textículo!
Fabio Campos 17.11.2011 No fabiosoarescampos.blogspot.com O Conto “João Pedro”
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