DE ROMA A FLORENÇA

Djalma Carvalho

No jantar no hotel em Roma, após o retorno de Nápoles e Pompéia, fomos avisados de que, na manhã seguinte, dia 8 (segunda-feira), se daria a visita à Cidade Eterna e a seus principais monumentos. Antes, durante a caminhada noturna, havíamos visitado a Fonte de Trevi (em reforma), a Praça Navona, e visto alguns prédios históricos. À tarde, realizou-se a visita aos museus do Vaticano, passando pela Capela Sistina, Praça e Basílica de São Pedro.
Nunca tínhamos visto tanto turista como nos caminhos e entradas do Vaticano, embora a Praça de São Pedro estivesse até certo ponto vazia. Certamente o papa Francisco achava-se em viagem.
A Capela Sistina, com toda aquela beleza da arte de Michelângelo, estava lotada, regurgitava de turistas, para desespero dos seguranças.
Com certa tranquilidade, chegamos à imensa Basílica de São Pedro, a tempo de uma ligeira prece de Rosineide, admirarmos a belíssima Pietá, agora protegida por vidro blindado, e tocarmos a imagem de São Pedro. Nossos olhos brilhavam e encantavam-se com o interior da grande Basílica, sentindo-nos privilegiados e felizes com aquele momento ímpar e com a nossa presença física naquele espaço sagrado.
O jantar típico romano com música italiana não empolgou o grupo. Apenas nos fora reservada uma taça de vinho italiano. Sobre vinho, dir-se-á que durante toda a viagem não dispensamos o bom vinho, por ocasião do almoço e do jantar. Nesse “difícil mister”, acompanharam-nos Rosineide e o casal Emanuel e Maria João Gomes, portugueses de Évora. O jovem e gentil casal Duarte e Joana, também de Portugal, não tomava vinho, mas nos ajudava na hora do “vamos brindar!” Fizemos boa amizade com esses dois casais.
Antes de chegarmos a Florença, a maior cidade da região toscana da Itália, tivemos duas paradas no caminho. Uma, para visita à Basílica de Assis, cidade natal de São Francisco, e outra, para visita a Siena, cidade com sua grande muralha, ruelas medievais e a famosa praça que anualmente se engalana para a chamada “corrida do Pálio”. Curioso é que o cavalo vencedor dessa corrida e a família do seu proprietário são festivamente homenageados no interior da grande catedral da cidade e levados ao altar-mor, pisando especial tapete.
Ainda estivemos em Pisa, para fotos com a imagem da torre inclinada ao fundo, onde desperdiçamos uma manhã inteira, em vez de estarmos em visita ao luxuoso e elegante comércio de Florença.
Finalmente, Florença, cortada pelo rio Arno, cidade natal de Dante Alighieri, autor da Divina Comédia. Embora chovesse muito, visitamos sua grande catedral e o seu centro histórico, com destaque para a Igreja de Santa Cruz, onde estão sepultados os corpos de Michelângelo, Maquiavel, Galileu, Marconi e Dante Alighieri.
Não economizamos fotos de monumentos e lugares por onde andamos.
Caminhando, estivemos na Praça della Signoria, onde se encontra o Palácio Vecchio com as estátuas costumeiramente clicadas pelos turistas. Mais adiante, a Ponte Vecchio e o Mercado da Palha, onde fizemos compras.
Com saudade, deixamos, afinal, a bela Florença (Firenze para os italianos), sempre lembrada como antiga capital da moda e berço do Renascimento italiano.

Maceió, setembro de 2014.



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