INTERESSE DO BRASIL
Clerisvaldo B. Chagas, 23 de setembro de 2011
Ainda voltando ao arranca-rabo de New York, continua chato, cabuloso e com a mesma conversa machucada o presidente do Irã. Não dá mesmo para aguentar. No instante o homem esvaziou o plenário da ONU. É um “esvaziador” nato, companheiro de chatice, “parelha” da Venezuela. E a mão boba do presidente Barack na foto com outros chefes de estado, você viu, amigo? Na hora em que o fotógrafo batia a foto, Obama resolveu cumprimentar não se sabe quem e levantou a manzorra cobrindo o rosto do representante da Mongólia. O homem saiu sem rosto nos meios dos outros chefes de estado. O que o amigo acha? Foi mesmo um cumprimento ou uma oportunidade para ele não sair ao lado de representante inexpressivo? Mas até na ONU tem essas coisas! Ali é que tem. É uma boa oportunidade para se conhecer as manhas da política internacional, como a política do baixo clero de vereanças locais no Brasil. A maldade, José, estar semeada pelo mundo todo como diria à queima de bigode de José Maximiliano.
Voltando, entretanto para a posição brasileira no emaranhado poliglota, urge a nossa participação plena nos diversos problemas e soluções que afetam a humanidade. O tamanho físico do Brasil e a diversidade de ideias avançadas, não podem ficar sob a mesa a qual Jesus falava. A candeia é feita para clarear e não para esconder a sua luz. E se o mundo está vivendo uma escuridão de pensamento, de empáfia ou de cristalino egoísmo, cabe sim, uma voz simbolicamente metálica, surgir e soar muito mais do que a voz do que clama no deserto. Covarde é o que emudece quando é para falar e, imprudente o que fala quando é para calar. Todos sabem da pergunta que se faz no meu Nordeste: “Você é um homem ou um rato?” Não dá mais para ser governado por rato, isto é, pelo fraco, mofino, coitado, banana que não ousa defender os nossos interesses (interesses do povo) em seu mais amplo significado. “A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira (22), durante entrevista em Nova York, que o Brasil quer ser ouvido na procura por soluções para a crise econômica internacional”. Mais adiante, torna a falar a presidenta: "Eu disse ontem que não é mais possível dar respostas antigas, e velhas, e ultrapassadas e que é importante procurar respostas novas para problemas novos. Eu não acredito que se saia da crise produzindo recessão".
Chegou e foi sobejamente aproveitada à oportunidade de registrar a sua marca também no mundo. Com o cumprimento inflexível do dever, a presidenta alforriou-se de vez da tutela de Lula. Continuaremos acompanhando o que se passa no mundo e analisando o relevante, sobretudo se for de INTERESSE DO BRASIL.
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