A primeira ligação de um telefone celular foi realizada no dia 3 de abril de 1973. A primeira pessoa a usar o aparelho foi o pesquisador da Motorola Martin Cooper. Ele ligou para um telefone fixo em Nova Iorque. O nome celular vem de Célula, ou seja, unidade mínima de um organismo. O celular ganhou esse nome devido ao tamanho minúsculo, embora o primeiro aparelho pesasse cerca de um quilo e medisse 25 cm de cumprimento por 7 de largura.
Possuir um celular em meados da década de noventa era motivo de status. Discreto, charmoso e útil são algumas das características desse aparelho. Hoje o celular não tem tanto glamour. Qualquer pessoa possui o aparelho que de status passou a ser necessário tanto na bolsa do executivo, quanto na dos presidiários.
São Paulo viveu dias de terrores. Traficantes de dentro dos presídios comandam o tráfico e espalham medo. A maior cidade do país parou! O Brasil parou! Os veículos de comunicação não pararam! Os plantões eram constantes. Queriam informar a população amedrontada sobre a onda de criminalidade em São Paulo. Foi o 11 de setembro brasileiro.
São muitos os culpados pelos acontecimentos terroristas que amedrontaram São Paulo. Desde o Estado até nós cidadãos. Mas o fato é que ninguém quer assumir sua parcela de culpa. É um joga para cá, outro joga para lá. O Estado não se preocupa em investimentos nas penitenciárias. Pouco se preocupa com a infra-estrutura e menos ainda em restabelecimento do presidiário. E nós, cidadãos não estamos preparados para reintegrar os presos em nosso meio. Temos medo!
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um dos pronunciamentos sobre a criminalidade e terrorismo em São Paulo, salientou que essa onda de violência atribui-se ao descaso que governos passados fizeram sobre a segurança pública. Complementou dizendo que a base para diminuir a criminalidade no país é investir em educação, esporte e lazer. Não discordo do presidente. Porém essa solução é a longo prazo. O que fazer a curto prazo, visto que o número de mortes aumenta constantemente? Inclusive mortes de inocentes!
Estamos em guerra! Uma guerra por poder. O crime organizado mostra seu poder de combate a Lei, de aterrorizar e de matar. São policiais, cidadãos trabalhadores que morrem e ainda há políticos discursando que está tudo sobre controle. Só haverá controle na criminalidade brasileira quando políticos “abrirem os olhos” e perceberem as falhas na educação, na segurança pública, entre outros setores sociais.
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