No apagar das luzes do inditoso ano 2020, recebi de presente um livro com uma primorosa dedicatória, escrita a quatro mãos pelos professores Inon Melo, Claudia Melo, Henrique Martins e Maycon Oliveira. Li toda a obra, com a curiosidade que a história ia me envolvendo. Trata-se de um escorço de Olho d’Água das Flores, sem muita profundidade histórica, pode se enquadrar o livro num paradidático, podendo-se ser usado na sala de aula, mormente, para àqueles alunos iniciantes no curso fundamental. Não sei, contudo, se os autores da obra comentada em apreço, atinaram para esse objetivo. A importância da obra é deveras fundamental, sou daqueles que, prefere ver o livro rasgado na mão do aluno, a vê-lo intacto numa estante, porque ele não foi feito para adorno, mas para transmitir saber. Castro Alvos, poeta baiano, (1847-1871), assim escreveu: “Oh bendito! Que semeia livros a mão cheia/ e manda o povo pensar um livro caído n’alma/ é germe que faz a palma/ é chuva que faz o mar”.
Este modesto opúsculo de cunho literário, é o pontapé inicial, notadamente, para àqueles que eventualmente, queiram escrever a história desta terra, agora, tem este ensaio como escopo basilar para se direcionar em pesquisas, por se constituir um divisor de águas na história de Olho d’Água das Flores, que, em sendo assim, ninguém se aventurará escrever algo sobre esta terra, sem consultar este livro, assim se expressou o ex-prefeito tricampeão, Dr. Carlos André Paes Barreto dos Anjos quando dá colocação do livro na escola. Escrevi assim num dos meus livros: “Se eu pudesse, e meu dinheiro desse, eu comprava um carro novo/ ia a casa do povo, onde a história está, trazia, escrevia e levava para a escola, para as crianças estudarem”. Parabenizo aos autores do livro Olho d’Água das Flores cidade da gente, na minha agenda 2020, escrevi: “A educação começa no lar, floresce na escola e frutifica na sociedade”.
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