Um grande livro, carece de um grande escritor, o poder de síntese do autor é fundamental, carecendo contudo, de vocação para o campo literário para enfeixar a obra.
O livro que epigrafa o presente artigo do renomado escritor, professor Clerisvaldo B Chagas, enquadra-se realmente num grande livro, haja vista o livro se mede não pelo tamanho, mas pelo conteúdo.
O boi, a bota e a batina, que marcou época no Brasil, mormente no sertão, relata uma saga de casos passados que muitos foram escondidos e ocultados nas noites tenebrosas da história, levando o escritor, notadamente a se debruçar sobre casos profundos percorrendo caminhos escabrosos e ínvios na busca da verdade prendendo o leitor em sua narrativa de bom historiador.
O livro que hora comento está eivado de pesquisas bem-feitas, aprofundadas feitas pela inteligência fecunda do maior historiador de Santana do Ipanema, se dr. Dijalma Melo Carvalho é o mestre da crônica santanense, você, professor Clerisvaldo Chagas, é o artífice da história de sua terra, orgulho de seus comunícipes e alhures, livro que enfeixa num paradidático, adequando-se sobretudo no campo da historiografia, que leva a percorremos caminhos que jamais imaginamos.
Ora, se o boi tem a força, mas não sabe usá-la, a bota foi um período no sertão, força sim, tinha a batina, porque quem a usava englobava tudo pela inteligência aliada ao poder imposto pelos mandatários da época aliado ao governo, banditismo e o sertanejo, que pagava tudo sem dever nada,às vezes até com a própria vida.
Não será o boi, a bota e a batina uma prosopopéia?
Continua...
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