Antonio Machado
“Como são belos seus dias
de sua vida envolta com cores,
cidade que reina harmonia
a bela, Olho d’Água das Flores”
Assim cantam os poetas plantados na sua terra exuberante, terra nascida por encanto aos 02 de dezembro de 1953, numa quarta feira de sol quente e abrasador, as leis que os homens criaram, deram-lhe sua emancipação política sem derramamento de sangue, porque tudo foi conquistado com palavras e diálogos, assinalando assim a história política de nossa terra.
Olho d’Água das Flores, cidade nascida de dois elementos de terra, água que é vida (cacimba) e flores que enfeitam a vida, seu nome está ligado hiposticamente a estes dois filamentos da história de um povo que lhe ama e venera, na ação, no trabalho e na pujança de cada um, sobretudo daqueles que amam realmente a querida Olho d’Água das Flores, como sempre se expressa seu filho mais ilustre, o Prefeito, Dr. Carlos André Paes Barreto dos Anjos.
Ah! Olho d’Água das Flores de um passado distante do doido Horácio e Mané Calú/ de Manoel Anastácio do Pedrão e do Professor Salú/ de João Quijeiro, jogando bilhar/ de seu Alfredo Vidinho bancando o jogo Bacará/ no meio da rua, Nequinho, comadava seu bazar/ Custódio tocando o sino chamando o povo prá rezar/ Vereador Nozinho, em cima de um banco a discursar/ Olho d’Água das Flores de Antônio Vidinho, querendo prender o Padre Zé Leite, por causa da educação/ Antonio Palmeira trouxe a energia, espancando a escuridão/ seu Luiz dos Anjos comandava o descaroçador de algodão/ e as catadoras de sacos, sentadas no chão/ de Mané Lúcio, de Zé Bernardo, de Zé Virgíneo e o poeta Zé Orêncio do Tamanduá, jogando puias e comprando algodão/ Seu Menca fazendo política e seu Adalberto, fazendo pão/ Júlia Muda, tomando cana e caindo no chão/ Mané Cacimbo acocorado, perto do caminhão/ seu Orlando com calça lá em cima, que se via o centurão/ Olímpio Sales de Barros escrevendo versos sobre a eleição/ Luiz Novo, na matemática era bicho papão/ seu Arnóbio na política/ em todas dava lição/seu Édson Matias era o comandante do esporte, levando o CEO a campeão/. Ah! Olho d’Água das Flores de ontem do Pe. Zé Leite e Monsenhor Moisés, de Majó Canuto e do capitão Hermenegiodo de Abreu e Ângelo e Gil, com quem tudo começou, e Pe. Duarte, sendo de fora, mas na história também entrou/ Professor Valdemar ensinando Português, ah! Como seria bom, voltar tudo outra vez.
Olho d’Água das Flores de ontem, de hoje de seu Humberto dos Anjos, de Dorival Bezerra, de Elânio, de Dona Ester Damasceno, de Daone de Zezinho Lageiro/ de Carlos André, o Prefeito Nen, como seria bom se tudo voltasse novamente/ mas Olho d’Água das Flores é a cidade querida do sertão, a cidade do povo.
Parabéns Olho d’Água das Flores pelos seus 58 anos de emancipação.
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