Cineasta alagoano, Pedro da Rocha morre em Maceió em decorrência da Covid-19

Cultura

Por Redação com G1/AL

Pedro da Rocha é natural de Junqueiro, interior de Alagoas

Velório vai ser realizado no Parque das Flores neste sábado.

O cinema alagoano perdeu um dos seus representantes de destaque: Pedro da Rocha, que morreu em Maceió em decorrência de complicações da Covid-19 e deixa de legado um acervo de mais de 20 filmes.

O seu sepultamento vai acontecer neste sábado (25), às 16h, no Parque das Flores, no Farol.

Nas redes sociais, o cineasta recebeu várias homenagens de amigos e fãs. O governado Renan Filho (MDB) também fez o seu registro.

"O cineasta Pedro da Rocha nos deixou, uma grande perda para Alagoas. Aos familiares, amigos e admiradores, meus sentimentos e minha solidariedade. Estou ciente que ele tem pelo menos dois filmes em conclusão, um sobre o Centenário da Academia Alagoana de Letras e outro sobre o famoso conflito na ALE em 1957. O governo do Estado se coloca à disposição para ajudar na finalização desses trabalhos, assim como para a conservação de sua obra", postou.

Pedro construiu uma trajetória de pioneirismo no audiovisual de Alagoas. Com um cinema popular, o cineasta produziu obras independentes. Entre os filmes de destaque estão:

- A Risonha Morte de Tião das Vacas
- Desalmada e Atrevida
- O Santo Guerreiro do Povo
- Sol Encarnado
- Memórias de uma Saga Caeté
- O Mar de Corisco


Dois desses filmes retratam um pouco de Santana do Ipanema:

Em Memória de uma Saga Caeté Pedro da Rocha mostra os bastidores do filme A Volta Pela Estrada da Violência, gravado na década de 1970, que teve suas principais cenas em Santana do Ipanema.



Em O Mar de Corisco o protagonista do documentário é o santanense Silvio Hermano de Bulhões que apresentou uma parte de sua história e a relação de amor com o seu pai o cangaceiro Capitão Corisco.



Pedro nasceu em 1957, era casado com Vera Rocha, que além de esposa e companheira foi responsável pela produção de muitos de seus projetos.

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