Hoje, 15 de outubro, Publius Vergilius Maro, completaria 2088 anos (ele nasceu em 70 a.C.). Quem leu a sua obra-prima Aeneis (Eneida), certamente lembra-se de uma passagem, no Liber I, onde Vênus pede a Cupido que assuma a forma de Ascânio (filho de Eneias) para seduzir a rainha Dido. Para convencer Cupido, Vênus diz "et nostro doluisti saepe dolore". Na tradução primorosa de Carlos Alberto Nunes, temos "sempre nas minhas agruras te doeste do que eu padecesse". Aqui, temos um preceito cristão (antes mesmo dos ensinamentos de Cristo!), que é a compaixão. O doer-se pelo doer do outro. Vênus recorre a Cupido (o Amor) porque é o único deus capaz de não ser atingido pela força de Zeus, ou seja, o amor é mais forte do que todas as forças.
Tanto é verdade que, no Novo Testamento, em Coríntios 1 13:13, lemos que "agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor." Ora, se o amor é maior do que a fé e a esperança por que tanto se matou em nome da fé e da esperança? Por que as pessoas preferem a cegueira da fé do que os portentos do amor?
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Colunistas: O Amor - por Adriano Nunes
CulturaPor Redação com Adriano Nunes 15/10/2018 - 22h 28min Arquivo Pessoal
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