Um dia desses, lembrei-me da crônica que escrevi em 19 de dezembro de 1993, publicada no meu livro Caminhada (Maceió–1994, PP. 101/102), com o título Formatura e AI-5.
Tudo porque eu acabara de chegar à Academia Foco Fitness, que frequento diariamente, trajando camisa amarela, calça preta de tecido tactel e tênis também da cor da camisa. Assim vestido, alguém logo me comparou a um xexéu, passarinho esperto e desconfiado normalmente encontrado nas matas do sertão alagoano.
Outro gaiato, pertencente ao meu grupo de gracejos e piadas, acrescentou: “Parece, também, sururu de capote.”
Olhei-me todo, de cima a baixo, para conferir as comparações. Discordei totalmente da que se referia ao conhecido molusco bivalve encontrado nas lagoas Mundaú e Manguaba, em Alagoas, apreciado prato da nossa culinária e alimento principal do humilde habitante dessas bandas do litoral nordestino.
Quanto à crônica daquele ano, recordemos seu início: “Lá ia ele aboletado no banco traseiro do automóvel, chapéu de massa na cabeça, de abas longas puxadas para cima, óculos escuros e uma carranca de coronel interiorano. Era assim que Costinha viajava com destino à cidade de Areia, na Paraíba, onde iria assistir às solenidades de formatura do ‘sobrinho’ agrônomo.”
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Colunistas: XEXÉU OU SURURU DE CAPOTE por Djalma Carvalho
CulturaPor Redação com Djalma de Melo Carvalho 02/09/2018 - 23h 45min Arquivo Pessoal
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