FERTILIZAÇÃO NATURAL OU FERTILIZAÇÃO IN VITRO?

Pe. José Neto de França

Quem é mais importante na vida de um homem? Quem o gerou ou quem o criou?

Logicamente, temos que ver de que ponto de vista pode ser avaliado.

Há aqueles que geram e não querem ter responsabilidade nenhuma, ignorando sua prole e provocando feridas terríveis na vida destes.

Há, também, aqueles que geram e são capazes de dar a vida pelos seus.

Por outro lado, há aqueles que não geraram mas que acolheram e são verdadeiros responsáveis por vidas que foram abandonadas/ignoradas por quem as gerou. Ou que, em função das carências materiais e/ou afetivas dos pais biológicos, adotam essas vidas e as tratam como se fossem, de fato filhas suas.

Dentre todos esses, há os nascidos homem ou mulher, segundo sua genitália, assumindo sua condição hetero e deixando a vida seguir seu rumo naturalmente. Como há também aqueles que igualmente nasceram genitalmente homem ou mulher, mas por questões de gênero assumiram sua condição homoafetiva.

No meu entender, gerar naturalmente uma criança, na sua forma natural – relação sexual entre um homem e uma mulher – ganha uma força bem maior que um gerar a partir de uma “fertilização in-vitro” – reprodução assistida mediante Fertilização in vitro convencional ou Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides –,o que acontece em alguns casos com casais homoafetivos.

Diante do que falei, eu lanço a seguinte questão:

- No caso de uma campanha publicitária para uma comemoração do dia dos pais, quem seria mais importante ser escolhido para ela? Um pai que gerou seu(s) filho(s) a partir de uma relação natural entre um homem e uma mulher ou um “pai”, no caso homoafetivo, que gerou a partir de uma fertilização in-vitro ou mesmo adotou?

O respeito devemos ter a todos, independentemente de quem sejam, mas no desenrolar da vida real, temos que ser bem criteriosos... É o que penso...

Enigmas da vida...
EGO, ME IPSO!!!
[Pe. José Neto de França]

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