ENGENHEIRAS DAS ALAGOAS.

Fábio Campos

Esse mundo é realmente pequeno. Na minha última crônica, citei uma jovem engenheira civil entrevistada pela tevê Gazeta de Alagoas relatava sobre a construção de um Bulevard em Maceió. E não é que no último domingo acabei conhecendo-a pessoalmente! Trata-se de Jasmin Clara, amiga de outra engenheira civil, Carol, namorada do meu sobrinho João Thomaz, filho do escritor Fernando Soares Campos.

Já disse em outra oportunidade que a Escola Estadual Professor Mileno Ferreira da Silva, na qual trabalhamos, está passando por reforma na sua infraestrutura. Também lá, atua uma jovem engenheira, trata-se de Vitoria, ela substituiu Daiana, também engenheira civil, que partiu pra outros empreendimentos. Percebe-se que nessa área, o público feminino está bem representado. Diante do tema, vem calhar um questionamento: O que há de comum entre ENGENHARIA E ENGENHO?

“A palavra Engenharia vem do Latim “Ingenium”, “Talento”, “qualidade nata”; de “in”, mais “gen” de “gignere”, produzir, gerar. Inicialmente a palavra Engenho se aplicou a qualquer equipamento mecânico, principalmente na área militar. Depois o termo ficou restrito a um aparelho que converte qualquer energia em energia mecânica. E teve início com as máquinas a vapor da Inglaterra. E o sujeito que cuidava destas, passou a ser chamado de Engenheiro.

Com o início do inverno, boa parte dos municípios alagoanos, ainda mais os ribeirinhos, sofrem com as cheias dos cursos d’água que banham as áreas urbanas. É comum os repórteres usar dois termos para designar as vítimas das enchentes: DESABRIGADOS e DESALOJADOS. Então, qual a diferença? Copiamos e colamos aqui um trecho de matéria publicada no site da tevê Gazeta de Alagoas, e tiremos nossas próprias conclusões: “São 3.566 pessoas desabrigadas que tiveram que deixar suas moradas definitivamente, e 20.111 pessoas desalojadas, que precisaram deixar temporariamente suas casas por questões de segurança, mas poderão voltar quando o nível da água baixar. Fonte: Google.com.br”

No momento em que eclode nas redes sociais a polêmica envolvendo o nome da capital do estado da Paraiba, João Pessoa (político assassinado em 26 de Julho de 1930), preferimos trazer à tona o significado do termo: “Paraiba: a raiz etimológica de maior aceitação é as palavras da Língua Tupi “pa’ra”: “rio” ou “mar” + a’íba: “ruim” ou “difícil de invadir”. Originando o topônimo Paraíba, atribuído inicialmente ao principal rio da região. Um rochedo que havia e aparece nos mapas mais antigos, foi dinamitado por razões portuárias, na última década do século XX. O termo serviu para designar a Capitania da Paraíba em 1639, que se elevou a Província em 1822. Sendo em seguida transformada em Estado em 1889. Fonte: Wikipédia.org.br”

À dias, uma música ecoa na minha cabeça. Ouvi-a pela primeira vez, acho que lá na infância. Não tinha certeza. Não tinha a menor ideia do que a letra, em inglês, dizia. Apenas a melodia me atraia. Soava-me tão familiar, lembrava-me um canto triste. Como vozes vindas da África. Vindo de um povo negro, de tão longe. Feito um canto à paz, um hino a liberdade. Pesquisei. Eis:

“BANANA BOAT (DAY-O) Day-o/Day-ay-o/ Daylight come and me wan’ go home/ Day me say Day, me say Day/ Daylight come and me wan’ go home/ Work all night on a drink a run/ Stack banana till the mornin come. TRADUÇÃO: BARCO DA BANANA (DIA-O) Dia-ia-ia-o/ O dia amanhece e eu quero ir pra casa/ Dia, eu disse dia, disse dia, disse dia/ O dia amanhece e eu quero ir pra casa/ Trabalho a noite toda bebendo rum. By: Harry Belafonte “Traditional jamaican work song – 1956.”

UM POUCO DE HUMOR PRA ENCERRAR:
DOIS MATUTOS CONVERSANDO:
-Meu amigo morreu de Latinha!
-Ele se Cortou numa lata?
-Não. Ele Entrou no Mar, e LATINHA Tubarão!
DUAS MOÇAS CONVERSAVAM:
-Mulher! Não passei no Teste do DETRAN!
-Por quê?
-Porque não sabia o que era uma BALISA!
-Õxe! É O MESMO QUE NÃO IR PRO BAR.
-Como Assim?
-E por Acaso Alguém vai pro Balisa?
COMIDA DIFERENTE:
-Hoje vou comer TATAXI!
-Comida Chinesa?
-Não! Você pega uma Caçarola bota Margarina, Acende o Fogo, pega um OVO! E TÁ! TÁ! XIIIIII!
JOÃOZINHO SOLETRANDO PALAVRAS ESCRITAS NO QUADRO:
PA-NE-LA. Caçalora!
CA-DEI-RA. Tamburete!
E-DI-FÍ-CIO Prédio!
SA-PA-TO Carçado!
SA-PO. Jia!
MOS-QUI-TO. Muriçoca!

Fabio Campos, 12 de Julho de 2023.


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