E AQUELA MENSAGEM, RECEBEU?

Fábio Campos

É assim, com essa frase que sempre nos encontramos com um amigo, um irmão, alguém do convívio. Pelos bares da vida, nas rodas de conversa. Ou mesmo, nos contatos pelas redes sociais. Alguém que não lembro, já dizia (ou mandou-me uma mensagem rsrs) que estamos vivendo muito mais no espaço virtual que no real.

Tirante os exageros, parece que é isso mesmo. E digo mais, vivemos mais o antes (tempo passado) e o depois (tempo futuro) do que o agora (tempo presente). O amigo professor Juca, também colunista deste portal, confidenciava-me que por estes dias fora cobrir através de fotos, um evento, uma confraternização de fim de ano onde só havia jovens. E ficou perplexo ao ver os adolescentes, todos sem exceção, com seus aparelhos de telefonia móvel, interligados nas redes sociais. Nenhum deles, absolutamente nenhum conversava olhando, olho no olho. Compartilhavam fotos. E preferiam interagir pela rede de internet que pessoalmente, ao vivo e a cores.

Isso é uma tendência. Os que já jubilaram. Ou que já passaram dos sessenta, ou setenta anos. Dentre estes, há ainda os que se orgulham, assim como eu, de pertencer a uma geração não formada no “Google”. Ou noutros sites de buscas. A geração do “menor esforço” que busca conhecimentos nas enciclopédias virtuais, acessíveis na ponta do dedo. Embora admitamos que quem não estar interligado. Quem não se adapta facilmente as essas inovações. Quem não estar disposto a acompanhar os avanços tecnológicos simplesmente é taxado de velho, retrógrado, que parou no tempo. Convenhamos, corre o sério risco de virar peça de museu.

Pra compor minhas crônicas, aqui compartilhadas sempre recorro à internet. Por exemplo, agora mesmo lembrei-me daquele atleta que correu sua mais longa maratona, e que acabaria lhes custando a vida. Um instante deixe-me ver no Google. Então, foi assim: “Em 490 a.C. Milcíades general grego, deu a missão ao atleta Fidípedes de percorrer o mais rápido possível, os 40km que separava Maratona de Atenas para levar a mensagem as mulheres atenienses que não se matassem pois haviam vencidos os persas. As mulheres tinham ficado de sobreaviso caso os gregos perdessem se matariam. O herói dessa história o Filpíades.Fonte: Google.com.br"

Pergunto: por que ao invés de nomes como “gigabites” não deram o nome a estes impulsos eletrônicos de Filpíades? Em homenagem ao atleta ateniense? Afinal correm ambos para levar mensagens, até "morrer". Sendo assim muitos tomariam conhecimento do seu magnífico feito nos dias atuais. E seu nome não cairia no esquecimento, como eu mesmo não lembrava.

“Benjamim Nataniaurun primeiro ministro de Israel confirma presença na posse de Bolsonaro.” Fiquei curioso sobre o significado do nome.

“Benjamin deriva do hebraico “Beyamin” que significa “Bem” = “filho”; “Yamin = “Mão Direita”

Já o “Nataniarun” descobri que não está correto escrever,ou grafar o final com “run” pois traduzido daria “corrida” em inglês. Ficaria, “Natania” = “Nascimento” uma corruptela de “Natália” o que ficaria “nasceu correndo”[rsrs]. Na verdade escreve-se “Natania-hu” pois “hu” em hebraico significa “Ele” portanto “Nasceu-Ele” “Natania-hu”

Pra encerrar. Alguém te mandou uma mensagem de natal toda escrita em árabe? Eu recebí, do amigo Sebastião Malta [e repassei pra um monte de amigos rsrs] No final ainda zomba, dizendo gostei mais da parte que diz: e tome sinais ininteligíveis.

De qualquer forma desejo-lhe O bom e velho: FELIZ NATAL! BOAS FESTAS!
E QUE O MENINO JESUS ENCONTRE ABRIGO EM VOSSO CORAÇÃO.

E tínhamos o costume de enviar em belíssimos cartões, por essa época. Bons tempos!

Fabio Campos, 14 de dezembro de 2018. ANGÚSTIA 3º Episódio da Série Delliriu’s já disponível no nosso Blog.

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