BELCHIOR: DEIXOU-NOS O NOSSO REI MAGO.

Fábio Campos

Em dezembro de 1987, fui a Fortaleza - Ceará, com uma turma de estudantes, formandos da Escola Nossa Senhora da Glória, de Porto de Pedras -AL. Na ocasião, o Rei Roberto Carlos, ia dar um show no estádio esportivo Paulo Sarasati. Estávamos lá. De repente, aparece um jovem cabeludo, bigodão, nariz adunco. Era o cantor e compositor Belchior foi lá, pra assistir o show do colega. Logo foi reconhecido, e assediado por uma grande quantidade de jovens que ali estavam. De longe, por uma única vez, vi pessoalmente o compositor que sempre admirei, e até hoje curto sua discografia.
Navegando aqui na web, encontramos um texto que resume um pouco de sua vida e carreira. Ao qual achamos por bem incluir parte dele, em nossa crônica.

“Nascido na cidade de Sobral, Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes, ou simplesmente Belchior, teve sua infância simples, de menino do interior, como ele próprio gosta de descrever, porém a Sobral da sua meninice era uma cidade repleta de sons, cores e poesia, que iluminaria seu imaginário por toda sua trajetória, Alguns deles, dentro da sua própria família, como de seu pai que tocava sax e flauta, e de sua mãe, que cantava no coro da igreja local.(...)

Mudando-se para Fortaleza a fim de continuar seus estudos, o artista acabou por ingressar no Liceu do Ceará, de onde sairia para um mosteiro em Guaramiranga – CE, e de lá para a faculdade de Medicina, em Fortaleza.(...)

Em meio a criativa boemia fortalezense do início dos anos 70, o jovem cantor resolveu largar a faculdade de Medicina e encarar a ‘vida de artista’, mudando-se para o Rio de Janeiro(...) sua canção “Mucuripe”, em parceria com Fagner, foi lançada por Elis [Regina] num compacto. Seu primeiro Long Play, Mote e Glosa, no entanto só seria lançado em 1974.

Apesar das coquistas, o nome de Belchior só ganharia notoriedade com o lançamento de “Falso Brilhante” em 1976, disco antológico de Elis Regina em que ela interpretava, de forma visceral, “Velha Roupa Colorida” e “Como Nossos Pais”(...)

A Polygran lançaria, em agosto de 1976, o disco que viria a ser um dos mais importantes de todos os tempos para a música brasileira, e após 39 anos, “Alucinação”, de Belchior ainda ecoa várias canções por rádios, Tvs, shows e gravações em todas as partes do Brasil. Canções como “Palo Seco”, “Apenas Um Rapaz Latino Americano”, “Como Nossos Pais”, “Fotografia 3X4”, “Alucinação” e todo o restante do disco, se tronariam verdadeiros hinos, entoados nos shows de Belchior por toda sua carreira.
Sem sombra de dúvidas, Belchior é um dos maiores compositores de todos os tempos da nossa música popular(...) Viva, Belchior! domingo 21 de junho de 2015” Extraído do blog quadradadoscanturis.blogspot.com.br.

Devido a uma piada vista no watsapp nasceu-nos a curiosidade de saber: Dentre as dez classes de palavras da Língua Portuguesa, em qual se enquadra o vocábulo: “Bem”?

Primeiro a piada: Uma charge mostrando o caricato, e caricaturado, ministro Gilmar Mendes, dizendo:

“Mandamos soltar o Eike Batista por que? Porque ele é um homem de Bens”

O que diz o dicionário online da língua portuguesa (dicio.com.br/bem)

“bem - Substantivo masculino. Aquilo que é bom; o que causa alegria e felicidade: eu desejo o bem. Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem. Posse; aquilo que alguém possui: tinha muitos bens. Advérbio ‘adequadamente’: ele trabalha bem. De modo saudável; o que apresenta boa saúde: o paciente está bem. Em que há perfeição, qualidade: ele atua bem De modo confortável: este sapato ficou bem em você. De modo justo, honestamente ou correto: comportou-se bem. De modo exato, sem atraso: o avião aterrissou bem no horário. Adjetivo que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade: pessoa de bem. Vem do Latim: bene. P.S. adjetivo de dois gêneros [masculino/feminino] e dois números [singular/plural] advérbio e substantivo masculino. O antônimo de bem é mal”

Portanto caro ministro, Vossa excelência erra de qualquer jeito: tanto se a frase tivesse o bem substantivo, e ainda mais com ele adjetivo.

Para concluir, outra do watsapp:

“A diferença do usos da letra “i” no Brasil e nos EUA:

Nos EUA: iPhone; iPod; iPad; iMac etc
No Brasil: iPTU; iPVA; iSS; iRF; iPI; i tamo lascado...”

Fabio Campos, 01 de Maio de 2017.

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