Um sonho isolado, torna-se somente um sonho, mas quando partilhado, torna-se mais fácil de se tornar realidade. Escreveu Fernando Pessoa “o Homem sonha, Deus quer, a obra se realiza”, mas nesses interstícios implicitamente, deve estar o desejo de fazer, e foi pois, imbuído desses princípios alvissareiros, que o santanense de sete costados, Dr. Tobias Medeiros, mas possense por laços familiares, teve a sublime idéia de criar o Centro Cultural do Sertão, o CCS., e escolheu como sede a bucólica cidade sertaneja de Poço das Trincheiras, exatamente no dia 10 de setembro de 2007, erguia-se para projetar-se no futuro e fixar-se na história o Centro Cultural do Sertão, que garbosamente está a completar um lustro, que corresponde a cinco anos de uma esplendorosa caminhada registrado e fazendo história, como a escrever a história e a saga do povo sertanejo que deixa suas pegadas nos fatos e feitos do seu dia a dia, e necessário se faz, que nós os de hoje, escrevemos com tintas vivas esses momentos indizíveis que vão assinalando os passos das pessoas para que não se percam nas brumas dos anos e nem na varanda do tempo, e nossos próceres conheçam nosso passado, porque “quem não registra o presente, amanhã, não conhece o passado”, escreveu Colly Flores. Para o desenvolvimento do órgão cultural, emoldurou-se um quadro de sócios e beneméritos, sob a égide do seu fundador mor, Dr. Tobias Medeiros, que dada sua peculiaridade em fazer amigos, vem conquistando a todos com seu talento, porque soube aliar o estudo ao trabalho para a conquista dos valores culturais, levando o imortal Machado de Assis, escrever esta máxima: “o estudo é a melhor das disciplinas. Estudo, trabalho e talento são a tríplice arma com que se conquista o triunfo”. A que se destina esse centro cultural? Perguntará o leitor. Respondo: de há muito o sertão se ressentia de um órgão desse porte para resgatar a cultura, a história de sua gente, desde os escritos rupestres dos antepassados a tecnologia dos computadores hodiernos, que globaliza o mundo de nosso tempo, o Centro Cultural do sertão, neste lustro, isto é, cinco anos de atividades, tem deveras registrado e conquistado espaços fabulosos, comemorou os duzentos anos dos Correios no Brasil, o centenário de nascimento de Monsenhor Fernando Monteiro de Medeiros, filho ilustre de Poço das Trincheiras, realizou uma exposição de dinheiro de todos os países da África, recentemente homenageou com grande garbo o centenário de nascimento de Luiz Gonzaga, além de outros eventos de significativo valor cultural e histórico. Em todos esses eventos, o povo prestigia as escolas, professores enfim a sociedade sempre se faz presente. A sede do Centro Cultural está sendo construída com os esforços de seu presidente Dr. Tobias Medeiros, que com suas raízes ficadas nessa cidade sertaneja de Poço das Trincheiras, tem investidos recursos para continuar a obra, que uma vez concluída, tornar-se-á um referencial da cultura na região sertaneja.
Depois que os anos lhe deram sua merecida aposentadoria, e já sentindo o peso dos anos, o escritor Tobias Medeiros, não se cansa, está ativo e cheio de idéias para o futuro, juntamente com os sócios e benfeitores, já planejam o final de ano num congraçamento onde todos possam participar alegremente, porque souberam ao longo do ano escreverem mais um capitulo de sua história, que servirá como exemplo para os próceres que advirão, haja vista o amor e a união serem a grande alavanca que move o mundo, escreveu acertadamente Mahatma Gandhi: “o amor é a força mais abstrata, e também a mais potente que há no mundo”.
Centrado nestes paradoxos da história, o Centro Cultural do Sertão está neste mês de setembro a completar um lustro de atividades, fazendo e escrevendo a histórias com tinta de ouro.
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