Exatamente no dia que Alagoas comemorava 153 anos de emancipação política, em 16 de Setembro de 1970, o exército jordaniano entrou em confronto com a organização guerrilheira para Libertação da Palestina (OLP). Estimou-se entre 3.400 a 10.000, o número de vítimas mortas e feridas na maioria civis. Essa guerrilha ficaria conhecida como “Setembro Negro”.
Dois anos mais tarde também em setembro ocorreria o “Massacre de Munique” um grupo de terroristas palestinos denominados “Setembro Negro” invadiu a Vila Olímpica durante as Olimpíadas de Munique-72, tornaram refém e assassinaram 11 membros da delegação de atletas de Israel.
O ataque de “11 de setembro” as torres gêmeas do Word Trade Center pela Al Qaeda, grupo de terroristas da qual fazia parte Ozama Bin Laden, em 2001 teve 2.996 mortos, incluindo os dezenove terroristas. A maior potência mundial os EUA jamais seriam o mesmo depois deste ataque, que incluiu vítimas de mais de 70 países.
Geralmente pessoas supersticiosas, feito eu, tem o mês de agosto como mês de maus presságios. Devido a tantos fatos tão pesados comprovadamente ocorrido no mês de setembro, como reprisamos alguns casos à cima. E mais, ao ver as manchetes dos web-tablóides evidenciando diversos sinistros ocorridos em nossa cidade, em Alagoas, no Brasil e no mundo dentro deste mês, levam-nos a concluir que os agouros de agosto estão resvalando cada vez mais pra setembro.
Enquanto governos priorizarem concursos para aumentar o contingente dos quadros da polícia, em detrimento de concursos para efetivos educadores, tal situação só tende a piorar. Pois é o que vemos: enquanto um governo (o federal ) assume que a única saída é a educação, o outro (governo estadual) envereda justamente na contra-mão, da opressão e investimento na segurança ao patrimônio.
O cidadão a mercê de tudo isso, chega a pensar que tudo de ruim que lhe ocorre demanda de má sorte, fruto do acaso, sortilégios, “vontade de Deus”. Teve um ano que o padre de Palmeira dos Índios, num sermão durante uma novena das festas de Senhora Santana incluiu na sua fala, uma anedota. Ocasional para encerrarmos nossa crônica:
“Um cara está no hospital esperando o resultado de uns exames, e comenta com o enfermeiro:
-Rapaz eu ando numa maré de azar! Descobri que minha mulher anda me traindo, com meu melhor amigo. Descobri que minha filha é garota de programa. Meu filho assumiu que é gay. Ainda ontem meu chefe me demitiu do emprego. Será possível! Nada de positivo me acontece!...
- Não seja por isso! - disse o enfermeiro – Seu teste de HIV deu positivo!
Fabio Campos 17.09.12 Breve no fabiosoarescampos.blogspot.com Conto inédito “A PONTE E O PADRE”
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