BEM VINDO 2018
Antonio Machado
A harmonia dos astros nos espaços da abóboda celeste, com seus movimentos rotativos, sempre intrigaram os homens de todos os tempos no caminhar da humanidade. O pastoreio dos animais nos campos, no silêncio das noites, constituíram-se para os pastores verdadeiras escolas de astronomia, mormente para àqueles que viam na luminosidade dos astros, sinais que os empolgavam tudo no silente da natureza, eram os primeiros passos da ciência dos astros nos primórdios dos tempos. E tudo o homem foi registrando ao seu modo, a exemplo dos hieróglifos, nos garatujos rupestres, o código de Hamurab e tantos outros sinais que foram se aperfeiçoando com o tempo, e a inteligência humana, até chegar o alfabeto árabe e as vogais dos sumérios, a matemática que tanto impressiona o homem nos teoremas de Pitágoras e os enigmáticos problemas Euclidianos que ainda desafiam os estudiosos.
O homem carecia cronometrar o tempo para se situar nele, foi quando os sumérios criaram o primeiro calendário da humanidade denominado de calendário solar provavelmente em 2700 a.C. esse calendário solar estava centrado no astro rei, o sol, que teve grande repercussão dado o seu valor, porém gerou algumas contradições, haja vista não atender a todos, natural seria que com o tempo fosse aperfeiçoado porém, não deixou de ser um grande invento para a época.
A inteligência do homem tem deveras, assustado a humanidade, pois não foi sem razão, que Deus chamou o homem de seu semelhante e na altura dos anos, Sto. Tomás de Aquino (1225-1274), autor da Súmula Teológica, escreveu: “O ser humano é o que há de mais belo e inteligente em toda a natureza criada”.
O aperfeiçoamento do que se faz deve ser uma constante perene, notadamente, quando o inventor se constitui objeto em prol da humanidade, e as discórdias surgidas sobre o calendário levou o Papa Gregório XIII, em 1584 a instituir um novo calendário mais completo e objetivo, que mesmo encontrando algumas divergências, foi aceito passando para a história como o calendário gregoriano, ficando até hoje. As novas tecnologias do tempo presente modificaram os calendários dando-lhes as mais diferentes utilidades, porém consideraram o ponto central que é marcar dias, meses e anos com precisão.
E nesse diapasão da história, o tempo chegou com contagens sucessivas, trazendo o ano de 2018, carregado de muitas esperanças e luzes para a humanidade, que ele venha no rastro de 2017 que deixou saudades e levou saudades por ter trazido bonança para as famílias, e ainda, colocou um ponto final numa seca sem precedente de 05 anos, com desgastes implacáveis. Caso Alagoas não fosse de lagoas, mas de açudes tudo estava cheio que seria uma grande riqueza, sobretudo para os sertanejos, porém o estado não possui um histórico de grandes reservatórios de água, açudes que possam armazenar grandes mananciais, gerando riquezas, quando mal o inverno termina, os carros pipas já começam a cortas as estradas sertanejas levando água as comunidades que já começam a sentir indícios de uma seca. E neste limiar de 2018 que ele venha cheio de paz e prosperidade para todos.
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