Visitando o Grupo escolar Padre Francisco Correia, 54 anos depois

Literatura

Por Pe. José Neto de França

Passavam das 19h do dia 27 de junho de 2023, quando, da casa de familiares em Santana do Ipanema onde estava, liguei para um de meus filhos de consideração, professor de História, e ao perguntar onde ele encontrava-se, disse-me estar no Grupo Escolar Padre Francisco Correia, onde iria dar aula naquela noite.

Quando ele citou o nome do referido Grupo Escolar, veio-me a ideia de ir ao encontro dele, e aproveitar para ter o prazer de entrar nessa instituição de ensino quase cinquenta e quatro anos depois de sair dela. Seria interessante ver o hoje fustigado pelo antes, gravado em minha memória.

Minutos após o telefonema, eu estava à frente do Grupo Escolar. A parte frontal, destoa do que era... o muro atual que lhe dá proteção esconde parte das mudanças. Na década de sessenta, como a violência não era tanta quanto nos dias atuais, ele era baixo.

A passos lentos, entrei, degustando a visão imediata do local e ao mesmo tempo buscando na memória como era antes. Muita emoção!

Fui recepcionado pela coordenadora pedagógica Lucinha, que gentilmente me levou a todos os recintos. antigos e novos.

Interessante que pátio, salas de aulas... quase nada estava como era antigamente. Porém, há de se admitir que as imagens primitivas gravadas na memória de quem por ali passou, “revestem” enigmaticamente as imagens da realidade atual, fazendo com que ao rever o ambiente perceba que a história de tudo que aconteceu naquele espaço continue, de alguma forma, ali, esperando somente quem a viveu para que o “gatilho” seja acionado e como em um filme amarelado pelo tempo, tenha o prazer de recordar.

Como não lembrar do local onde no passado distante funcionava a diretoria, com a diretora dona Marinita Peixoto Noya; as professoras, dona Laura Chagas, dona Marinalva Cirilo, dona Lourdes, dona Letícia, dona Antonieta – minha primeira professora... e outras que não me recordo o nome, mas ainda retenho suas fisionomias...

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