Blogs: Mulheres na história santanense: Ana Teresa Rodrigues Gaia

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Por João Neto Félix Mendes - www.apensocomgrifo.com

A história, na maioria das vezes, escrita sob o ponto de vista masculino tem relegado às mulheres papel insignificante, quase inexistente. Erro crasso. E com a história santanense não foi diferente. Há exaltação à doação de terra e contribuição às construções, contudo se omite zelo, catequese e a manutenção diuturnas.

Para agravar ainda mais as narrativas, o que temos na verdade é um repertório de teses controversas, carente de documentos comprobatórios e fontes de consultas reduzidas e desatualizadas. Por conta disso, infelizmente continuamos cometendo as mesmas injustiças históricas dos antepassados.

São situações compreensíveis visto que não sabemos, previamente, quando momentos evolutivos da formação tornar-se-ão marcos significativos. A beleza da nossa trajetória é justamente as contradições, mas é um tormento para os pesquisadores e historiadores.

Vamos aos fatos: “Na segunda metade do século XVIII, Martinho Rodrigues Gaia, de origem portuguesa e procedente do lugar chamado Vila de Minas do Rio de Contas, Bahia, costumava ir a Penedo a negócios, tendo casado com Ana Teresa, talvez, penedense.

Tomando conhecimento de que na ribeira do Panema havia grande extensão de terras devolutas e estando interessado na agropecuária, Martinho Rodrigues Gaia e seus irmãos Martinho Vieira Rego e Pedro Vieira Rego, pleitearam e conseguiram uma sesmaria na região. 

O lugar escolhido para sediar o domínio da sesmaria ficou próximo à barra do riacho Camoxinga rodeado por elevações naturais como os serrotes do Gonçalinho e da Goiabeira e as serras Aguda e Remetedeira ao sul; e o serrote do Pelado ao norte.  

Martinho Rodrigues Gaia construiu a sede da sua fazenda em lugar aprazível à margem esquerda do rio Ipanema, a cerca de 200 metros do Poço dos Homens, no alto barranco do segundo patamar em ordem de afastamento do rio. Os fundos da casa-grande estavam voltados para o cenário do rio Ipanema. O lado esquerdo encontrava um declive que levava à foz do riacho Camoxinga. A frente plana da casa dava acesso a um longo aclive e a direita mostrava um terreno plano e uma ladeira suave adiante. 

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