A casa era um estilo da sede de uma fazenda.
Pessoas iam e vinham, ao mesmo tempo em que traziam comida para colocar sob a mesa principal, se cumprimentavam, se confraternizavam... A alegria que parecia não ter fim dominava o semblante e a forma de agir de cada participante.
Ali, não havia falas referente a perdas, danos, privações, dores, sofrimentos, angústias, trevas etc. Só de vida, alegria, partilha, luz...
Percebi que a minha presença, apesar de destoar das dos demais convivas desse almoço/confraternização, tornou ainda mais intensa a atenção entre eles e deles em mim.
Pareceu-me ser, mas sem ser, o centro das atenções. Talvez pelo fato do “algo diferente” que eu estava vivenciando. Observando, mais atentamente, a atitude de cada um, senti, também, que eles queriam transmitir a mim algo que ainda não estava compreendendo.
Num dado momento, entendi que eles esperavam por alguém que não chegou (talvez fosse isso que eles queriam que eu percebesse: “alguém” que estava prestes a chegar), pelo menos enquanto estive ali. Mesmo assim, o êxtase no semblante de todos, inclusive no meu era máximo!
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Colunistas: O ALMOÇO ESTAVA SERVIDO
LiteraturaPor Pe. José Neto de França 04/11/2022 - 21h 15min Acervo do autor
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