Colunistas: MILTINHO E O "MEU GAROTO"

Literatura

Por Djalma de Melo Carvalho

Faz alguns dias, li a crônica “Eu e Paulo Sá”, de autoria de Nelson Almeida Filho, estimado colega aposentado do Banco do Brasil, publicada na Gazeta de Alagoas, edição de 11 de fevereiro de 2006.
Trata o texto de homenagem a Paulo Sá, falecido em 4/2/2006, grande amigo do colega cronista, de farras homéricas em bares e botecos de Maceió. Boêmio, Paulo Sá era cantor e comandava o conjunto musical “Sambrasa”, que, “nos tempos áureos” – como assinalou o cronista – animou alegres noitadas do Clube Fênix Alagoana.
Seu conjunto musical esteve no Tênis Clube Santanense, em Santana do Ipanema, animando bailes. Faz bastante tempo, salvo engano, na década de 1970.
Disse Nelson Almeida Filho que tivera uma alegre e sadia convivência de 46 anos com Paulo Sá, que era espirituoso piadista. Dele “catalogou muitas conversas engraçadas”, que constarão do livro já organizado e que brevemente deverá ser publicado.
Referir-se a Nelson Almeida Filho é tratar de bom colega de trabalho, gentil, educado e talentoso violonista, que dá gosto um encontro com ele, à mesa de um bar, de um restaurante ou em um agradável encontro social. Trabalhamos juntos na agência Centro de Maceió, encontrando nele um leal e atencioso colega. Estivemos juntos em excursão pela Europa, durante 25 dias.
Há um ditado popular que diz: “Filho de gato, gatinho é”. Nelsinho é filho de músico. Seu pai era pianista. Seu filho, Nelson Neto, que também é músico, acaba de retornar de Portugal e Espanha, depois de seis anos de temporada musical, como violonista.
Quem gosta de bebidas, de cantar e de tocar viola facilmente estará acompanhado de amigos da mesma carreira artística. Parodiando Zé do Cavaquinho, ou bebe e toca, ou toca bebendo. Assim é a prazerosa vida de farrista, de seresteiro.

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