As estações do ano não foi obra dos homens, mas bíblicos, assim conhecidos como, verão, outono, inverno e primavera, coube, entretanto, ao homem, adequar-se a cada um desses períodos e depender de todos, haja vista a influencia que exercem sobre eles, por estarem direcionadas a terra, e, consequentemente aos seres, mas foi o homem a quem coube a tarefa de dividir e cronometrar o tempo na escala do universo para facilitar sua vivência e convivência na terra dos mortais, quando os animais bravos e dóceis, ensinaram muito aos humanos servindo-lhes em todos os aspectos, tal qual o surdo mudo que transmitia seus conhecimentos por ações e gestos. Vi uma palestra para surdos mudos, cujo conferencista também era portador da mesma deficiência, porém era entendido por toda a plateia, onde a primeira tônica era o silêncio. É um homem rude que a principio, domina tudo por meio da inteligência e a comunicação, cria os anos e divide os meses situando-se na calenda do tempo. E eis que em toda essa prolixidade surge o mês de maio, como 5° mês do ano civil, composto de 31 dias.
Para o sertanejo o mês de maio constitui-se de sublime importância, pois se reveste de um colorido exuberante com a chegada das primeiras chuvas de inverno. A sabedoria popular, atávica, a religiosidade do povo, denominaram o mês de maio, o mês das noivas, das mães, de Maria, das rosas e flores, das festas, enfim, das lendas que substanciam as historias populares desse mês mariano, levando o homem sertanejo aguardar com ansiedade, porque as chuvas caídas assinalam a chegada do inverno, mas este ano de 2018, as parcas e poucas chuvas na crosta seca da terra sertaneja, não fizeram face às expectativas dos agricultores.
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Colunistas: Maio terminou, e o inverno não veio
CulturaPor Redação com Antonio Machado 11/06/2018 - 20h 30min Reprodução Google

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