Ao todo são cerca de 900 veículos transportando por dia mais de 40 mil alunos da rede pública de ensino, na Capital e no interior do Estado
O governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte, dobrou a oferta de ônibus que fazem o transporte escolar de alunos que estudam na periferia de Maceió e nos povoados das cidades do interior de Alagoas. De acordo com o secretário estadual de Educação, Rogério Teófilo, na Capital, o número de ônibus passou de 30 para 63, por causa o aumento da demanda de alunos a partir da implantação da gestão compartilhada com a Prefeitura de Maceió. Em todo o Estado, são cerca de 900 veículos fazendo transporte escolar, o que representa um gasto em torno de R$ 1,6 milhão por mês.
?Como o Programa Nacional de Transporte Escolar (PNAT), do governo federal, só arca com os custos do transporte escolar na zona rural, o governo do Estado é que vem bancando sozinho com os custos desse serviço na Capital?, destacou o secretário. Segundo Teófilo, cerca de 40 mil alunos em todo o Estado estão sendo beneficiados com o transporte escolar. Só no Centro Educacional e de Pesquisa Aplicada (Cepa), cerca de 3.500 alunos utilizam o transporte oferecido pela Secretaria. ?Até o ano passado, apenas 15 ônibus fazia o trajeto dos bairros ao Cepa, agora já passam de 30?, acrescentou.
O secretário da Educação disse ainda que as linhas e os trajetos feitos pelos ônibus contratados foram traçados a partir de reuniões com as comunidades dos bairros e dos povoados atendidos. ?Mesmo assim, como na Capital aumentou muito a demanda pelo transporte escolar, por conta da gestão compartilhada com a Prefeitura de Maceió, é possível que esteja ocorrendo um ou outro caso isolado de aluno com dificuldade de acesso à escola, mas esse problema já está sendo resolvido?, garantiu o secretário. ?Estamos trabalhando para não deixar nenhum aluno fora da sala de aula, por falta de transporte escolar?.
TUTOR E LOTAÇÃO
Além do motorista, cada ônibus deve dispor de um tutor para ajudar a organizar os alunos que utilizam o transporte escolar. Segundo Márcio Lessa, diretor da OSCIP Apoio, contratada para gerenciar o transporte escolar, o número de ônibus colocados à disposição dos estudantes foi calculado de acordo com a demanda de cada comunidade. Na região do Benedito Bentes, por exemplo são quatro ônibus. ?Por isso não tem sentido o trajeto ser feito com ônibus lotado. Isto só deve estar acontecendo porque o aluno chega atrasado ao ponto e pega o último ônibus, que só sai lotado porque os outros ônibus que passaram pelo ponto saíram com folga?, justifica o diretor da Apoio.
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