Na gestão municipal entre 1956-1960, foi construída em Santana do Ipanema, uma simpática pracinha que fez muito sucesso entre o seu povo. A citada pracinha foi localizada na vizinhança de onde hoje está situada a Caixa Econômica Federal. O gestor da época era o Prefeito Cultura, Hélio da Rocha Cabral de Vasconcelos, chamado simplesmente Hélio Cabral. Os bancos da pracinha eram de granito bruto, relativamente, pequenos e sem encostos. Os canteiros continham representações da caatinga como facheiros e mandacarus. Recebeu a denominação, pelo próprio prefeito de Praça das Coordenadas. E as Coordenadas Geográficas do município estavam estampadas também num bloco de granito cercado pela vegetação do jardim.
A pracinha muitas e muitas vezes chamadas pelas mulheres de encantadora, recebeu mais à frente, a estátua do jumento como homenagem ao que o bicho bruto ajudou tanto a cidade a se desenvolver transportando água das cacimbas do rio Ipanema para as residências. Muita fotografada, tanto a pracinha, antes, quanto depois já como a estátua ao jegue e ao botador d’água. Calhou que um jumento preto, de verdade, tipo Canindé, de também ser fotografado ao subir à praça e meter-se no meio da vegetação e, de fato, correu mundo numa foto em que foi exposto. Lá mais à frente ainda, a pracinha deixou de existir, o buraco que ficou não serve para nada e o santanense perdeu a Praça das Coordenadas.
Como Santana não colocou as peças da praça nem no museu nem em depósito de arquivo público, tudo sumiu. Vale dizer para os mais novos que não existe nenhuma praça original na cidade. A única era a Praça Emílio de Maia, logo descaracterizada e apelidada, após, de Praça do Toco.
COODENADAS
ContosPor Clerisvaldo B. Chagas 16/02/2025 - 21h 11min
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Pracinha das Coordenadas, Já em decadência. (Foto: Domínio Público).
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