Estava a salutar; E João de Barro dizia:
Não posso viver só para c’tar...(cantar)
Na minha sapiência, tem a seiva da
Sanção, preciso trabalhar;
Não posso me atrasar, o verão chegou!...
Ilário, seu idílio era imbuído,
Impassível, impenetrável, uma
Verdadeira fortaleza de esperança;
Uma cobrança para Deus...Se for,
Por falta de Adeus...Adeus tristeza!...
João era metódico...
Um verdadeiro menestrel do sertão!
Seresteiro, mateiro, em suas composições,
Companheiro de suas ilusões
Figura promissora p’rum sertão sofredor.
Afadigava-se ao maior trabalho,
João de Barro, no envolver sua casa, com
Traços, visgos, e pequenos galhos...
Sem atalhos, proporcionava equilibrar
Sua morada, com harmonia da natureza.
Digladiava-se, contra o
Império da seca!...
Dilacerava seu coração, ao
Ver seu torrão, virar cascalho!
O papagaio disse adeus! Nunca mais voltou!
Diplomar-me-ei no meu sertão sofrido1
Vou aprazar meu casamento, lamento
Para Joana, exalarei meus constrangimentos!
Vou nobilitar, sublimar, meu relacionamento;
Procedimento digno, para um João de Barro
Aspirava João de Barro,
Sua última melodia!
Na agonia da morte...
Chorava sua viola plangente
Um repente queria tocar.
Ladeava-se meu lar, com mandacarus,
Lambiscava meu corpo com,
Pequenas sementes de tomilho, o
Pé de milho, não cresceu! Norreu!
O sol castigava, não padeceu a vida...Morreu
João de Barro
Comentários