Este moço aí na foto
Com os sintomas da velhice
Já não esconde a calvície
Que o tempo construiu,
Suas rugas germinadas
Retratam as belas jornadas
Que ele tanto curtiu.
Foi um menino travesso
Cheio de vida e feliz
Seus pais que o tanto quis
Fizeram tudo certinho,
Deram-lhe educação
Para torná-lo um cidadão
Com a força do carinho.
Dézio foi seu grande espelho
Andava sempre ao seu lado
Eita menino danado!
Dizia o velho, não pouco,
Mas, sem perder a estima
Este longevo acima
É Iran o Bode Rouco.
Aracaju, 21/09/2012.
BODE ROUCO
PoemasRemi Bastos 21/09/2012 - 10h 09min

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