A cidade cresceu, o povo evoluiu,
Escola não é mais problema,
Está sobrando inscrição
Até o filho de João
Já pôs as unhas de fora,
Por isso não foi embora
De Santana do Ipanema.
As ruas movimentadas
É um vai e vem danado,
Uns indos outros voltando
As pessoas se apertando
Num grande vuco, vuco,
Deixando o cristão maluco
Abatido e desmantelado.
Na Festa da Juventude
O fato é descomunal,
Ali na Toca do Pato
Os carros passam a jato,
Disputando corridas
Pondo em perigos as vidas
Por falta de um sinal.
No Bairro Camoxinga
Cruzamento da Barragem
Com o estádio Arnon de Melo,
O pedestre vive um prélio
Para não ser atropelado,
É preciso ter cuidado
E preservar o que é mais belo.
Minha gente vamos gritar
Exigir as sinaleiras,
Nossas ruas abandonadas
Muito mal sinalizadas,
Põe em risco o cidadão
Que ama de coração
Esta terra hospitaleira.
Aracaju-SE, 23.11.2010
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