Antonio Machado
Os precatórios parecem que caíram no ostracismo, no vale do esquecimento, carecendo a nós, que usamos os meios de comunicações para chegarmos até o povo, e via de regra, as autoridades, trazemos o assunto à tona, tirando-os das cinzas para colocá-los novamente em forma. Esses Precatórios não podem morrer, devem ser assunto do dia a dia na imprensa. Parece até que a eleição sepultou os Precatórios. Sobretudo agora, quando se anuncia a boca miúda um segundo turno, é um período corrido, mas é preciso que os Precatórios vão também as urnas, quando se digladiam duas forças poderosas, postulando cargos eletivos, com o nosso voto, é claro. Chegou o momento dos precatoristas, fazerem valar seus direitos, exigindo dos dois candidatos ao Executivo Estadual, uma posição firmada diante de um caso que se arrasta ao longo dos anos, e vai crescendo como uma bola de neve, sem que ninguém resolva.
Não podemos ficar elegendo governadores que não tenham compromisso com a sociedade, mormente neste assunto tão esdrúxulo. Está na hora de uma tomada de posição, se nos unirmos. Qual dos dois candidatos ao Governo de Alagoas, vai assinar esse cheque? O que assinar, será o vencedor, haja vista o número de votos dos “precatorista”, definir muito bem uma eleição majoritária. Não é votado, ou não votado, que o caso será resolvido, mas exercendo um direito com dignidade centrada num compromisso coerente, sem subestimar as pessoas, porque a confiança é um cheque assinado em braço, que possamos para alguém que se confia.
Muitas tem sido as pessoas que esperam na estrada da vida, que esses Precatórios fossem pagos, para lhes amenizar as dores que a vida lhes impôs, e que morreram sem sequer receber nada, isto é lamentável que em pleno século XXI, que se morra, por falta de medicamentos, ou tratamentos, com dinheiro em caixa, sem poder receber, são fatos inexplicáveis, que talvez nem Freud possa desvendar, são os casos dos homens criados por eles mesmo.
Pode, pois, que o Governador que assumir esse compromisso com os precatoristas, formular uma lei para que até o Natal de 2011, todo Precatório seja pago, fosse compromisso assinado e registrado, era uma confiança a mais depositada numa autoridade competente com poderes de decisão.
Vamos colocar o assunto dos Precatórios no assunto do dia nos jornais na mídia, se esquecermos, o governo também esquece, vamos fustigá-lo, fazendo valer nossa força coerente na busca de uma transparência digna e confiante.
Precatório é divida, e dívida é para ser paga, são economias guardadas às duras penas numa vida sofrida e trabalhosa, que se arrastou por longos anos na esperança de um dia resgatar esses diretos, a fim de ter um final com mais dignidade dentro de uma cidadania que é destinada a todos.
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