NATAL E ANO NOVO: TEMPO DE REFLEXÃO

Antonio Machado

Antonio Machado

Desde os tempos primórdios do cristianismo, que os povos antigos, festejam estas duas datas com festas e alegrias, ao mundo de cada povo. Não foi o natal que nos deu Jesus, mais Jesus que nos deu o natal com seu nascimento, antes de Jesus Cristo, o natal não existia, o natal significa nascimento. O profeta Isaias predisse 700 anos o nascimento do do menino Jesus, filho da virgem Maria. Maria não foi uma mulher qualquer, nasceu para ser a mãe do salvador, porque achou graça diante o Altíssimo e estava cheia do Espírito Santo. Diante dessa singular criatura todos os santos se dobram, disse Santo Dionísio, quando lhe foi dada a oportunidade de conhecer a grande mãe de Deus, em Éfeso “custou-me não me ajoelhar diante deELA, adorando-a como uma deusa, porque Deusa não existe, e sim um Deus” ver-se ai a fé e o amor que aquela mulher passava as pessoas. Os Apóstolos lhe tinham grande veneração, porque Maria é a mãe de um Deus Salvador, nascido no dia 25 de Dezembro do ano 01 do cristianismo, portanto, Jesus está completando em 2019 2019 anos de existência no calendário dos homens, é natal. Em cima deste relevante e tão belo sugestivo nome muitas tintas coloridas tem se postado, contudo, muito se escreveu e muito mais tem para se escrever. É tema inesgotável, o natal. É natal outra vez, é Jesus que nasce em cada cristão trazendo a paz, a pax não importa como se escreva mais seja em nome da paz. São Francisco dizia: “Venha de onde vier, mas venha em nome da paz.
O natal dos tempos de agora é bem diferente dos antigos, de hoje do natal do cigarro eletrônico da classe alta, é o natal capitalista, onde quem prevalece é o domínio do dinheiro é o real, o dólar, o euro o que menos aparece dos festejos natalinos, é o aniversariante, Jesus Cristo ficando no ostracismo da festa, da história.
Quão pouco se faz, a quem precisa tanto, e tem tanto, muitas vezes, a propaganda é bem maior daquilo que se faz. Um pensamento de São Francisco diz que: “mais vale do que pede pra dar, do que quem dá o que tem” esta expressão parece que caiu no esquecimento, construindo-se até uma metáfora, como a transpor o sentido do pensamento franciscano para outro campo. É natal, tempo de reflexão, meditação, revisão dos nossos erros, defeitos e negligencias que muitas vezes permearam nossa caminhada.
Preste estamos do final do triste 2019, que deixou um travo amargo na boca do sertanejo que se bate numa implacável e inconsistente seca, que nos deu um inverno sem safra, e um fim de ano sem as famosas trovoadas, deixando o natal sem flores e um fim de ano sem champanhe da virada.
Estamos vendo as serras desnudas com as árvores hitas sem sequer uma folha, se não tem folhas, muito menos flores para enfeitar a noite santa de natal. Em meio a tudo isso soma um calor acima do normal tornando os dias e as noites insuportáveis, com a temperatura que evola da terra, deixando as noites, outrora amenas bem mais quentes. E assim o ano vai terminando sua escalada, sem deixar saudades, deixando os ricos mais ricos e os pobres mais pobres, só uma coisa foi igual para todos, ficarem mais velho para todos. Se o ano de 2019 foi um ano seco, ruim e péssimo, não é possível que o próximo seja pior, pode ser igual, porém pior é impossível.
Em 2020, ano da graça de nosso senhor Jesus Cristo, venha carregado de graças, saúde e paz para todos, e que os governantes se alinhem em prol do povo que são responsável maior, vivenciando a frase de Jesus, vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância.

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