Antonio Machado
Sempre que os veículos de comunicação me abrem seus espaços, eu uso em prol da comunidade. E agora venho mais uma vez perguntar ao senhor Governador Teotônio Vilela, que, espetacularmente foi eleito pela votação popular e soberana do povo Alagoano, vencendo de babado, seus concorrentes. Mesmo meio perdido no início de seu primeiro mandato, soube tirar das derrotas e fracassos, a lição do bem, tanto foi assim, que o adjetivo “bem” passou a ser um dos slogans da sua campanha vitoriosa em que o povo acreditou. Sabe-se, entretanto, senhor Governador Teotônio Vilela que, seu primeiro mandato foi dificílimo, dado os desmandos de uns governos descontrolados, voltado somente para minoria.I sobre os precatórios, governador, esta é a grande pergunta dos precatoristas.
Mais uma vez, Governador, nós, seus eleitores lhe damos mais um voto de confiança, porque sabíamos em quem estávamos depositando nossos votos, sua campanha foi suada, mas a vitória veio com grandes respaldes mais uma vez seus amigos alagoanos provaram quem lhe tem como timoneiro maior na condução dos destinos de Alagoas, e nesta nova investida de novo mandato outorgado pelo povo, os compromissos se somam, os problemas se evoluem porém, a casa já está arrumada, vossa excelência já sabe onde está o cofre e o caritó; daí a responsabilidade para com cada caso. Ao longo dos anos de trabalho, funcionários e servidores do estado, acumularam contas sobre contas com causas ganhas na justiça, que o tempo avolumou e cresce a cada dia como uma bola de neve, são os chamados e propalados PRECATÓRIOS dos servidores públicos, de quem tão bem o ilustre Governador conhece. Agora, senhor Governador Teotônio Vilela, é necessário ser mais sensível, mais humano e descer a situação de cada um, que muitas vezes, Governador, torna-se necessário, ouvir-se o próprio coração, como dizia Bergsson, quando tiveres dúvidas, ouça a voz do coração.
Quantos servidores, governador já morreram sem receber esses benditos PECATÓRIOS, quando eram suas últimas economias juntadas forçadas, e não sequer lhes chegaram às mãos, quantos servidores, Governador, Vilela esta num leito de dor a espera desse sonhado dinheiro para comprar medicamentos para lhes suavizar a dor que tanto lhes crucia. Ah! Isto é deveras triste.
Alardeou-se que o governador abriria concessão para àqueles acima de sessenta anos de idade a chamada faixa de idosos, terem prioridade no recebimento dos precatórios onde teriam uma parcela desses valores tão suados, porém nem sei se isto funcionou. Tornando-se necessário, Dr. Teotônio Vilela, que toda essa lei seja revista, e se possível, dentro do mais breve possível, propiciando aos “precatoristas“ receberem pelo menos cinqüenta por cento dos valores acumulados, enquanto que o restante poderia se fazer uma negociação que viesse de certo modo, agradar as duas partes. O que não se pode mais é dar o silêncio por resposta. Todos merecem uma resposta condigna, haja vista ser o Governador a pessoa mais ideal para dar uma resposta a altura aos precatoristas. “Não deve criticar quem não tem propostas para apresentar”.
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