Na orelha do livro A Imprensa Alagoana no Ocaso do Império (1878-1889), encontrei a seguinte opinião de autoria de Alexandre Lins, presidente do Sindicato dos Jornalistas de Alagoas: “Não é segredo que a informação é poder. E quem regula o exercício desse poder para proteger a sociedade? A liberdade de Imprensa!”
Concordarmos com essa assertiva. Esse novo livro escrito pelo professor e historiador Douglas Apratto Tenório é resultado de intensa pesquisa nos jornais alagoanos do final do Império do Brasil, encontrados numa mala velha empoeirada em Pernambuco, então capitania da qual Alagoas se emancipou por alvará de 16 de setembro de 1817.
O professor Douglas Apratto é membro da Academia Alagoana de Letras, graduado em História, com mestrado e doutorado. É autor de várias obras publicadas, sempre versando sobre história, economia e política, produtos de pesquisa de grande fôlego, entre as quais, por exemplo, Capitalismo e Ferrovias do Brasil (1979), Tragédia do Populismo: Impeachment de Muniz Falcão (1995), Caminhos do Açúcar, Engenhos e Casas-Grandes de Alagoas (2008) e Ciclo do Algodão e as Vilas Operárias (2013), e vai por aí.
Douglas Apratto Tenório é escritor, pesquisador e professor alagoano de alto nível intelectual. Catalogou, neste seu trabalho de pesquisa, 115 jornais em Alagoas, talvez até jornalecos, que circularam no período de 1878 a 1889. De Maceió, por exemplo, foram 83 folhas consultadas, enquanto que 32 outras se referiram a jornais do interior alagoano.
Vejamos, por exemplo, a quantidade de jornais por cada cidade interiorana: Maragogi (1), Matriz de Camaragibe (2), Pão de Açúcar (6), Passo de Camaragibe (2), Penedo (5), Pilar (7), Piranhas (1), São Luiz do Quitunde (3), São Miguel dos Campos (1), Traipu (3) e União dos Palmares (1).
Curiosamente, na relação acima apenas as cidades de Pão de Açúcar e Piranhas produziram jornais no sertão alagoano, no período citado.
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Colunistas: HISTÓRIA DA IMPRENSA EM ALAGOAS
LiteraturaPor Djalma de Melo Carvalho 07/06/2025 - 16h 10min Acervo do autor

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