O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), desembargador Sebastião Costa Filho, abriu, na manhã deste sábado, o curso de Aperfeiçoamento em Poder Judiciário desenvolvido pela Escola Superior da Magistratura (Esmal) com o propósito de contribuir para que profissionais de comunicação esclareçam dúvidas sobre o Judiciário e levem ao público informações precisas sobre decisões judiciais.
?Hoje é um dia histórico para o Judiciário alagoano. É um dia ímpar. Jornalistas se unem para melhor conhecer o Judiciário estadual, que está de portas abertas para quaisquer profissionais de comunicação que buscam informações sobre decisões judiciais?, afirmou o desembargador Sebastião Costa Filho.
O juiz Alberto Jorge Correia, e coordenador de Cursos da Esmal, reforçou a importância do treinamento, desenvolvido com o propósito de explicar aos profissionais e estudantes de comunicação de todo o Estado as particularidades de cada uma das instâncias do Judiciário estadual ou nacional.
?Com base na proposta do presidente Sebastião Costa Filho, o curso pretende explicar como é que funciona o Judiciário brasileiro. O objetivo é contribuir para que os senhores percebam as diferenças das instâncias e, assim, consigam informar com mais qualidade?, reforçou o magistrado.
Paulo Tamburini: embasamento teórico e clareza em textos de decisões
Em seguida, o juiz Paulo Tamburini, conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), iniciou palestra aos profissionais e estudantes de Comunicação em que reforçou a importância do sólido embasamento teórico para a correta produção de informação sobre temas diversos.
?Todo profissional tem que viver de modo contínuo o processo de capacitação. Isso porque o conhecimento não se esgota. Ele se renova com muita rapidez?, reforçou o magistrado, convidado pela Presidência do TJ/AL para compartilhar suas experiências com os comunicadores alagoanos.
Integrante do Conselho Nacional da Justiça (CNJ), o magistrado também ratificou a necessidade de maior clareza em textos de decisões judiciais, ao explicar que ?não dá sentença para a mídia, mas sim para que o acusado ou condenado compreenda? a pena que lhe é imputada.
Aos profissionais de comunicação que se inscreveram no Curso de Aperfeiçoamento em Poder Judiciário, o juiz Paulo Tamburini lançou um questionamento aos comunicadores: ?Como é que vocês vão fazer um trabalho ou matéria sobre o Judiciário sem ter informações sobre o trâmite judiciário??
Os desembargadores Nelma Torres Padilha, vice-presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas TJ/AL, James Magalhães de Medeiros, corregedor-geral da Justiça, e Pedro Augusto Mendonça também prestigiam o treinamento desenvolvido no auditório da Esmal, no bairro do Farol.
Juiz Alberto Jorge: crítica à verdade e ordenamento jurídico
O professor de Direito e juiz auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), Alberto Jorge Correia, proferiu palestra com o seguinte tema: "Crítica à verdade". O magistrado também discorreu sobre "Ordenamento Jurídico e Organização do Judiciário brasileiro.
"O Superior Tribunal de Justiça (STJ), por exemplo, tem a missão de unificar as decisões tomadas pelos tribunais de todo o País", reforçou o magistrado, quando da da intervenção sobre o sistema judiciário brasileiro. Ele também explicou o porquê de o caso Ceci Cunha, que era de competência federal, ter tramitado na justiça estadual.
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