Artigo enviado pela sentanense Auta França
Autora- Katya Forti
do Espaço Literário N.R.G.é professora, escritora, colaboradora do jornal
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AOS APAIXONADOS por plantas e pela botânica em geral o título deste artigo projeta imediatamente uma bela imagem. A conhecidíssima e bastante cobiçada renda-portuguesa.
Como a natureza é bela e singular. Às vezes fascinante, as vezes efêmera,mas sempre exuberante. Em cada folhagem, em cada arbusto, em cada espécie, há um pouquinho das mãos de Deus. A renda-portuguesa é da mesma família das samambaias. Suas folhas são muito interessantes: apresentam grande detallhamento nas suas subdivisões e recortes, tornando-a uma planta de textura muito particular e bela. As variedades mais conhecidas são a plumosa e a robusta. No inverno as folhas da renda portuguesa tornam-se amareladas e caem, e ela deve ser protegida. Pode ser cultivada em vasos e jardineiras com substrato rico em matéria orgânica, sempre à meia sombra, com regas frequentes. Além disso tem a possibilidade de ser plantada na vertical. Aprecia o calor e a alta umidade. Não tolera sol direto ou frio intenso. Multiplica-se por divisão dos rizomas.
Eis acima apresentadas algumas particularidades desta samambaia. Será possível estabelecer alguma relação entre as plantas e os seres humanos?. Inicialmente nos é sabido que as plantas desempenham importante papel na natureza através da fotossíntese: a purificação do ar, pois retira o gás carbônico liberado na nossa respiração ou na queima de combustíveis, como a gasolina, e ao final, libera oxigênio para a atmosfera. A água e os sais minerais são retirados do solo através da raiz da planta e chega até as folhas pelo caule em forma de seiva, denominada seiva bruta. A luz do sol, por sua vez também é absorvida pela folha através da clorofila,substância que dá a coloração verde das folhas. Então a clorofila e a energia solar transformam os outros ingredientes em glicose. Essa substância é conduzida ao longo dos canais existentes na planta para todas as partes do vegetal.
Além disso, uma estreita relação se estabelece a partir do momento em que consideramos que as plantas são repositórios de energia em potencial. Absorvem a energia do ambiente tornando evidente o tipo de emanação. Quando boa, botões de rosa se abrem de maneira majestosa e plena, em função da vibração emitida. Quando as emanações são negativas ou deprimentes, as flores secam e as pétalas murcham, observando-se um aspecto bem triste. Como se lhes fossem sugadas todas as energias que as mantinham viçosas. Do mesmo modo que as plantas, as pessoas também emitem e são repositórios de energia. Façamos o possível para que em nossos ambientes de convivência possamos ser iguais à renda-portuguesa. Busquemos a energia em nosso íntimo e saibamos transformar o ar nocivo dos conflitos em um ambiente de paz.
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