“...o Juízo é de Deus” (Deuteronômio 1.17)
Ao dizer que o Juízo de Deus é axiomático, estamos dizendo: ele é certo, incontestável para todos os homens. Hoje, é comum os homens terem dificuldade com a ideia de um dia de julgamento para toda a terra. Uns se perturbam com isso; outros se incomodam com o conceito de Deus como Juiz. O Novo Testamento trata a questão do julgamento de Deus de maneira inevitável e certa. Os escritores escreveram e o próprio Jesus ensinou que se Deus é Deus, Ele deve julgar toda a criação. Escrevendo aos romanos, Paulo pergunta: “... mas, se a nossa injustiça traz a lume a justiça de Deus, que diremos? Porventura será Deus injusto por aplicar a sua ira”. Ele insere algo para explicar sua linguagem dura: “falo como homem”, e então prossegue: “Certo que não. Do contrário, como julgará Deus o mundo?” (Romanos 3.5,6). O julgamento final não é algo para ser defendido. É um ensino ou doutrina que serve de base para outras defesas, pois se parte dessa doutrina para explicar outros ensinos da Bíblia, razão pela qual o julgamento de Deus é tão sério. O escritor aos Hebreus toma exatamente a mesma posição quando fala do “juízo eterno” como um dos “princípios elementares da doutrina de Cristo” (Hebreus 6.1,2).
Paulo fala de um julgamento que ainda não chegou e que está para chegar (1 Coríntios 4.3-5), sendo ele certo. Jesus falava sobre esse julgamento final ou Juízo Final como algo inevitável, certo. Seus ensinos mostram com muita clareza a esse respeito (Mateus 25.31ss.; João 5.22, 27ss.).
Há um fim absoluto para a História da Humanidade, há a certeza de que o Juízo Final será estabelecido em algum lugar do Universo no final de todas as coisas, como descrito no Livro do Apocalipse 20.11-15, sendo que essa mensagem da Bíblia é no sentido de despertar as pessoas do entorpecimento mortal em que se encontram, pois as pessoas vivem no mundo como se a vida humana fosse apenas uma porção de anos no mundo, e, morto pudesse entrar no paraíso para viver feliz para sempre ou então morrendo, houvesse o aniquilamento da alma, sem possibilidade alguma de prestação de contas de todos os seus atos e pecados.
Para onde irá o homem depois de morto, caso tenha ele vivido sem Deus? Diante de quem ele vai comparecer no final de todas as coisas, se viveu apenas para si e seus pecados, amando os prazeres e se deliciando nas orgias do mundo? Que se fará ao ser humano que viveu sem Deus ou de maneira perversa no mundo, como se não houvesse Alguém para prestar contas?
Toda a Bíblia dá-nos avisos, ensinos ou nos aponta para o Juízo Final que Deus vai instalar no final de todas as coisas. Ele é axiomático, certo e incontestável.
O Julgamento de Deus não é uma fábula, um conto de livros, uma figura de linguagem ou algo criado pelos religiosos a fim de amedrontar as pessoas. Certo é que pensar em comparecer parente Deus no Juízo Final deveria fazer o mais duro e perverso ser humano tremer e cair de joelhos diante de Deus, pois quem poderá se suster diante Dele naquele Dia para receber uma sentença de perdição eterna?
Hoje alguém pode olhar para o céu e até desafiar a Deus, rir desse Dia ou fazer qualquer comentário ridículo, chacotear ou mesmo não creditar nessa verdade. No entanto, nada disso muda a realidade de que Deus disse que esse Dia vai chegar na vida de todo ser humano que viveu sem Ele no mundo, que cada pessoa que passou por essa Terra e não se reconciliou com a Sua Pessoa divina, vai um dia estar diante Dele para prestar contas de todos os atos praticados no mundo.
O Julgamento de Deus é incontestável. Não lute contra ele!
Continua...
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