“...o Juízo é de Deus” (Deuteronômio 1.17)
Quando o Senhor Jesus estava na terra, os homens podiam não tomar conhecimento Dele. Agora que Ele foi para o céu, os homens podem ignorá-Lo e até negar Sua própria existência. Mas quando Ele vier de novo para julgar o mundo, virá em tamanha majestade que não haverá como deixar de reconhecer a grandiosidade de Sua pessoa. Ele virá "entre sua santas miríades, para exercer juízo contra todos..." (Judas 14,15), "com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus" (2 Ts 1.7,8). Naquele dia "os céus passarão como estrepitoso estrondo e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidos" (2 Pedro 3.10). Apocalipse descreve um "grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu". Os mortos, "os grandes e os pequenos", estavam diante do trono e foram julgados pelos livros, de acordo com suas obras (Apocalipse 20.11,12). O próprio Senhor falou que Ele virá em "majestade", com todos os anjos, sentar-Se-á "no trono da sua glória", e terá "todas as nações" reunidas em Sua presença. Então "ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas". Ele mandará um grupo "para o castigo eterno" e o outro "para a vida eterna" (Mateus 25.31-46). O quanto disse tudo é apenas linguagem simbólica, não estamos aptos a dizer. Mas o que está claro é que o Juiz é visto como um personagem magnífico, como alguém cuja aparência vai assombrosamente além da descrição, aplicando a justiça final com mão majestosa. Esse grande dia é confirmado em toda parte, ao longo do Novo Testamento. Há julgamentos preliminares de Deus em toda a história. Mas no final haverá o clímax, que procederá dos julgamentos parcial e preliminares, e cumprirá perfeitamente tudo o que eles prenunciam.
Encontram-se várias formas de se referir ao dia. Ele é chamado "o dia de Deus" (2 Pedro 3.12), "o dia do Senhor" (2 Pedro 3.10), "o dia do Senhor Jesus" (2 Coríntios 5.5), "o dia de nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Coríntios 1.8), "o dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus" (Romanos 2.5), "o grande dia da ira" (Apocalipse 6.17), "o grande dia do deus Todo Poderoso" (Apocalipse 16.14), "o dia do juízo (1 João 4.17). Essa multiplicidade na maneira de se referir ao dia indica algo do fascínio que ele exercia sobre os homens do Novo Testamento e também algo de sua múltipla grandeza.
Se as pessoas se assombram maravilhadas da pompa dos grandes eventos humanos, posses de presidentes, coração de reis e outros eventos humanos magníficos, quão majestoso e glorioso será o Julgamento Final, o Grande Trono Branco quando Deus o instalar para tratar da vida de cada pessoa humana que viveu na terra sem Ele, que optou por andar em seus caminhos de pecado e rebelião contra Deus.
Será ele solene, ímpar e sem igual. Será o Julgamento dos julgamentos, o Trono frente aos tronos humanos e o Juiz dos juízes estará ali assentado para julgar os homens grandes e pequenos em esplendor e glória.
Não queria você estar perante o Juiz dos juízes nesse Majestoso Juízo Final, pois ali estarão todos os seres humanos ímpios e pecadores que nunca quiserem se reconciliar com o Criador. Trate de seus pecados com Deus, resolva o problema da sua culpa hoje com o Pai das misericórdias e receba Dele reconciliação, a fim de que naquele Dia você não esteja diante de Deus, mas esteja ao lado Dele, pois é ai que estarão todos os salvos para acompanhar o Juízo Final. É o que a Bíblia nos ensina.
Continua...
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