Não sou contrário a vacina contra a COVID-19, mas ao ler as notícias postadas nas redes sociais, assistir jornais nos vários meios de comunicação social, ouvir noticiários em rádios onde são relatadas exigências de comprovação de que a pessoa foi vacinada em diversos lugares, eventos etc. me vem à memória um questionamento: Se alguém que já foi vacinado, inclusive com as três doses, conforme orientação do Ministério da Saúde, é capaz de ser testado positivo para COVID-19 novamente, que importância tem a exigência de comprovante de vacina, pois se ela a adquire outra vez, pode transmitir o vírus?
Sabe-se que uma vacina, em tão pouco tempo, por mais que seja testada, não dá a garantia de imunidade em 100%. Não é diferente com a vacina anti-COVID-19.
Por outro lado, com todos os riscos, e ninguém venha dizer que não tem, numa fase tão aguda como foi vivida esse tempo de pandemia, o benefício supera o risco.
Eu já tomei duas doses; falta ainda a terceira e, certamente que a tomarei, além de incentivar qualquer um a vacinar-se.
Antes de tomá-la, consultei meu médico, já que em tempos passados, após uma vacina de gripe, tive um edema pulmonar. Inclusive meu pai, também, após receber uma dose de vacina antigripal no dia 14 de abril de 1999, no dia seguinte, igualmente a mim, teve um edema pulmonar que o levou a óbito. Quando ele, meu médico, me disse que eu correria mais risco se não recebesse a vacina anti-COVID-19, do que se não a tomasse, não pensei duas vezes. Tomei!
Mas, volta ainda a questão: Se alguém que já foi vacinado está sujeito a nova contaminação – eu, por exemplo entre 2020 e 2022 já fui contaminado três vezes – e, consequentemente, mesmo sendo assintomático – que também é o meu caso – pode transmitir o vírus, enquanto contaminado, por que essa exigência de comprovante de que foi tomada a vacina?
Não estaria acontecendo um excesso por parte das autoridades competentes? O que há por trás dessa exigência? Não seria mais lógico continuarem com as campanhas a favor da vacina, no sentido de incentivar a importância dela?
Como em nosso Brasil varonil, não dá para confiar em todos classe política – claro que há as exceções – principalmente em ano eleitoral, cada um de nós cidadãos devemos fazer a nossa parte e ficarmos de “olhos abertos” entre os aproveitadores de plantão!!!
Enigmas da vida!!!
[Pe. José Neto de França]
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