Hoje, 07 de setembro de 2020, pela manhã, no terraço que dá acesso ao interior da Prefeitura do município de Major Izidoro, onde resido, atualmente, ouvindo os discursos das autoridades presentes, a Banda Fanfarra Santo Antônio e participando do hasteamento das bandeiras do município, do estado e do Brasil, minha memória “viajou” ao passado distante e, como em um filme, amarelado pelo tempo, vi-me...
No Grupo Escolar Pe. Francisco Correia, em Santana do Ipanema, cantando o hino nacional antes de entrar para sala de aula, que era feita em fila, controlada pelas professoras e pela diretora dona Marinita Peixoto Noya...
Tempos depois, já no Ginásio Santana, atual Colégio Cenecista, não mais cantando diariamente o hino, mas em momentos cívicos importantes ou em algum outro momento atípico, como por exemplo num dia em que a turma da 8ª série – hoje 9º Ano – da qual fazia parte, aprontou e o diretor, Dr Adelson de Miranda fez com que todos os membros da turma ficassem até às 23h, de pé, no pátio, liberando-os somente após o canto do Hino Nacional Brasileiro... Mas isso é outra história...
Em ambas as escolas nos preparando (ensaiando) para os desfiles que aconteceriam solenemente no dia 7 de setembro...
Orgulhosamente marchando pelas principais ruas da cidade ao som da Banda Fanfarra da escola – cada uma tinha a sua – Grupo Escolar Pe. Francisco Correia, Grupo Escolar Ormindo Barros Ginásio Santana e Colégio Estadual Professor Deraldo Campos...
Ouvindo os discursos políticos/patrióticos das autoridades da época e, também, orgulhosamente, assistindo/participando do hasteamento das bandeiras...
A emoção era grande! Tanto quanto ainda hoje, apesar dos tempos serem outros...
Importa que, independentemente de partido político, ou mesmo se participamos ou não de política partidária, não percamos o patriotismo, tanto porque, como disse Sêneca “Nemo patriam, quia magna est, amat, sed quia sua est!” (Ninguém ama a sua pátria porque ela é grande, mas porque ela é sua).
Acima da “aversão” pelo outro por não pensar da mesma forma que pensamos, o que já constitui uma aberração cívica, primemos pelo bom convívio no respeito, na dignidade, no desejar ao outro o mesmo que queremos para nós mesmos...
Enigmas da vida..
EGO, ME IPSO!!!
[Pe. José Neto de França]
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