Há momentos na linha do tempo da gente que, no que se refere exclusivamente ao plano temporal, muita coisa começa a perder o sentido...
O que antes era importante, interessante, deixou de sê-lo. O que normalmente nos instigava, motivava, simplesmente se torna irrelevante, ignorado...
Ficamos como que a “empurrar a vida com a barriga”, a esperar que algo aconteça, ou nem isso ocorra, mendigando uma motivação que parece não vir nunca...
Nesses momentos para não perdermos de vez a esperança, o que seria imensamente terrível, lembramos das pessoas que realmente são relevantes na nossa vida, não para pedir-lhe socorro, pois nem isso cogitamos, mas para colocá-las, somente em nosso pensamento como uma ancora na qual consiga assegurar nossa vida temporal; como um último suspiro existencial, evitando um desembarque precoce nessa viagem que é a vida humana.
E quando nem isso é mais possível?
Aí torna-se válida aquela expressão: “Só Jesus na causa!”
Respeito aqueles que não acreditam em Deus. Respeito os que acreditam e vivem a sua fé. Respeito, também, aqueles que dizem acreditar, mas vivem como se não acreditassem.
Porém, quando passamos por momentos como os descritos na primeira parte desse texto, o “acreditar e viver” é fundamental para que possamos cumprir nosso itinerário de vida temporal, conforme projeto divino.
Acredite! Jesus faz a diferença!
[Pe. José Neto de França]
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