Incrível como um ser “infinitamente” pequeno comparado a mais potente arma já inventada pela inteligência humana consegue driblá-la e superá-la em todos os sentidos.
O “coronavirus” – COVID-19 – chegou para, abalar as estruturas a nível global como outras “pestes” ao longo da história da humanidade, como, por exemplo a gripe espanhola que, entre 1918 e 1920, infectou cerca de 500 milhões de pessoas – um quarto da população mundial na época – levando a óbito entre dezessete a cinquenta milhões, e possivelmente até 100 milhões de pessoas, tornando-se uma da epidemias mais mortais da história.
Independentemente da raça, religião, cor, nível social... independentemente do progresso da ciência na contemporaneidade, a COVID-19 “nem pediu e nem pede licença.” Ela, simplesmente chega e “faz acontece!”
Sabe-se que os grupos de riscos maiores são as crianças, os idosos, os que possuem doenças crônicas (diabete, hipertensão, câncer, ter sofrido alguma intervenção cirúrgica etc.); ter problemas respiratórios como asma, enfisema pulmonar etç, ou está com a imunidade baixa.
A nós, para enfrentá-la necessitamos manter nossa imunidade o mais alta possível, tomar os devidos cuidados com a higienização nossa e dos outros e obedecer às autoridades competentes no que diz respeito ao momento “pandêmico”. Para isso, elas, as autoridades civis e eclesiásticas emitiram e emitem normas visando o bem maior para a coletividade.
Em meio a “pandemia”, nota-se uma comoção comum entre todas as nações atingidas. Enquanto o COVID-19 dá sinais de morte, a solidariedade dá sinais de vida.
Ruas, avenidas, praças, centros históricos e turísticos, praias vazias ou quase vazias, por incrível que pareça, não sinais de morte, mas de vida... vida daqueles que estão levando a sério o momento vivido, tendo em vista o futuro que se descortina. Este sim, o futuro, será de vida ou de morte, segundo a responsabilidade de cada um individualmente.
Apesar da tristeza que se sente diante dos noticiários sobre a evolução da “pandemia”, esse momento é importantíssimo para que cada um possa se auto avaliar como pessoa, como membro de uma família, de uma sociedade, de uma religião... É uma oportunidade que o momento, apesar de crucial, está proporcionando para que se procure uma valorização maior da família humana. Hora de rever conceitos e preconceitos. Hora de ver o outro, independentemente de quem seja o outro como uma extensão de si mesmo. Excelente momento para refazer-se.
Certamente que esse recolher-se, proposto como forma de frear a “pandemia”, trará a curto, médio e longo prazo outras consequências que afetará outras dimensões da vida humana em sua dimensão social, como por exemplo a financeira. Mas, não se pode negar que a vida humana está em primeiro lugar.
O momento é de ação, não de lamentação. Se cada um fizer sua parte, a esperança irá se sobrepor sobre o temor. A tristeza se transformará em a alegria. A morte dará lugar a vida!
Procuremos manter a calma e confiar em Deus, fazendo a parte que nos cabe. Afinal, somos seres inteligentes.
Enigmas da vida
EGO, ME IPSO
[Pe. José Neto de França]
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