O Natal é a expansão da Fraternidade Ecumênica, e o Ano-Novo é a renovação da Esperança, cujo resultado dependerá de nossa capacidade de reação, criadores da riqueza ou mantenedores da pobreza, individual e coletiva, material e espiritual. A cada 25 de dezembro e 1o de janeiro, precisamos, crescentemente, entronizar os ensinamentos do Divino Mestre acima das tradições humanas, por mais respeitáveis e belas que sejam, pois estas não podem substituir o sacrifício Daquele que, há dois mil anos, entregou Sua vida por Amor a nós. Somos ainda civilização cristã bem distante da ética do Evangelho e do Apocalipse de Jesus, senão como justificar tamanhas atrocidades que se repetem e se multiplicam no mundo?! Nosso melhor desejo ao querido povo brasileiro e aos estrangeiros de Boa Vontade, em qualquer época do ano, é o de que possam encontrar, sempre mais, o conforto, a sabedoria e a libertação que as lições do Educador Celeste verdadeiramente nos proporcionam para a Eternidade: “Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos” (Evangelho do Cristo, segundo João, 13:34 e 35).
José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
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