Quando Deus criou os Universos, o fez por espírito de Caridade. E, quando passou à Sua criação cósmica o sentido do livre-arbítrio (relativo), também usou de Caridade, para que cresçamos pelo nosso esforço, de modo que, um dia, possamos merecer o Seu Reino Espiritual, que vem baixando a nós ao toque da Sétima Trombeta: “O sétimo Anjo tocou a trombeta, e se ouviram no céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo tornou-se de Deus e do Seu Cristo, e Ele reinará pelos séculos dos séculos” (Apocalipse, 11:15).
O livre-arbítrio, associado ao senso de responsabilidade, é uma disciplina de Deus que temos de respeitar. É dessa forma que alcançamos o status da Cidadania do Espírito. É pela Meritocracia* Divina, mediante as nossas boas obras. E, por favor, não confundam esse conceito com uma ideia, quando transversa, de “direito divino” (com iniciais minúsculas). É importante destacar que, sem o entendimento da Lei Universal da Reencarnação e sem o sentido de dever, essa perspectiva de “direitos” é incompleta e se torna um absurdo, podendo resvalar nos privilégios mais condenáveis.
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Novo Mandamento de Jesus e Reencarnação
A Lei da Reencarnação confirma o livre-arbítrio; o livre-arbítrio confirma a Lei da Reencarnação. Um justifica o outro. Agora, se você não conhece, ou não sente em sua alma o Novo Mandamento de Jesus, aí as coisas mais santas acabam tendo uso miserável.
Não é suficiente apenas saber que o mecanismo das vidas múltiplas é uma realidade. É essencial possuirmos a vivência da Ordem Suprema do Cristo — “amai-vos como Eu vos amei. Não há maior Amor do que doar a própria vida pelos seus amigos” (Evangelho, segundo João, 13:34 e 15:13). Já asseverei, na abertura de meu livro Voltamos! — A Revolução Mundial dos Espíritos de Luz (1996), que o Mandamento Novo, a Sublime Norma do Cristo, é mais importante que o reconhecimento da própria universal Lei das Vidas Sucessivas, porquanto, antes de tudo, é preciso amar como o Cristo Ecumênico nos ama, para compreender e viver — sem oprimir ninguém, muito menos os “párias” da existência humana — o Mecanismo da Legislação Divina, que só pode ser integralmente conduzido pelo Estadista Celestial, que está voltando à Terra, conforme prometeu:
— “Então, verão o Filho de Deus vir nas nuvens, com grande poder e glória”.
Jesus (Marcos, 13:26)
— “Então, o Filho de Deus será visto voltando sobre as nuvens, com poder e grande glória”.
Jesus (Lucas, 21:27)
— “Então, aparecerá no céu o sinal do Filho de Deus; todos os povos da Terra se lamentarão e verão o Filho de Deus vindo sobre as nuvens com poder e grande glória”.
Jesus (Mateus, 24:30)
José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
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* Meritocracia — Vocábulo originário do latim meritum, que quer dizer “mérito”, e do sufixo grego antigo -cracía, que significa “poder”. É um sistema de gestão que considera o mérito, como aptidão, a razão principal para atingir condição elevada. As posições hierárquicas são conquistadas, em tese, com base no merecimento. E entre os valores associados estão educação, moral e competência específica para determinada atividade. Constitui uma forma ou método de seleção e, em sentido mais amplo, pode ser compreendida como uma ideologia governativa.
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