DIÁRIO DE UM CAIPIRA PELAS RUAS DE PAPRIS

Manoel Augusto

Ensaio XVII - Paris
PARTE 3.
Chegou o dia de embarque, segui de madrugada para o Aeroporto Charles De Gaule. Meu irmão que mora em Paris, ganha em EURO para gastar em real e ainda reclama, telefonou para um taxista brasileiro que tem uma pequena frota de pegeout e renault, (segundo ele temos que prestigiar os patrícios), foi nos apanhar e com muita eficiência nos levou até o balcão de embarque. Quanto foi a corrida, perguntei: SESSENTA EUROS, respondeu, justificando que para brasileiro era promoção e serviço de primeira classe! Quanto a segunda até concordo, mas quanto a promoção deve ser a dele, porque indaguei de outros taxistas quanto cobravam pelo trajeto de Montparnasse ao Charles De Gaule e eles me responderam que a metade do que havia pago já estava de bom tamanho, até porque era superior ao valor da tabela. Conto esse fato apenas como uma das inúmeras curiosidades e pegadinhas as quais estamos sujeitos quando das nossas andanças por terras estrangeiras. Outras me ocorrem. Passando pelo Quatier Latin fui abordado por um individuo bem vestido e falando um português fluente, parecia um velho amigo, no final me levou 20 euros, ainda hoje não sei porque! Em Lisboa, certa vez, passava com um sobrinho quando fui abordo por um casal para ajudar a tirar uma caixa de uma van, em lá chegando percebi que era um caixão de defunto e não sei porque razão começaram a discutir, não esperei, chamei meu sobrinho e tomamos o primeiro bonde que passou. Até hoje não sei se o “defunto” realmente estava morto?
Entretanto, a motivação para este ensaio é poder relacionar os pontos emblemáticos de Paris e região como um guia, mesmo que simplório, a ser visitado por aqueles que desejam conhecer e curtir a cidade luz. Capitaneado pela Torre Eifel, construída em 1889 para simbolizar a Expo e permanecer de pé por 20 anos, está até hoje dominando a paisagem parisiense; e composto também por outras atrações como o museu do Louvre, a morada da Mona Lisa, o Arco do Triunfo, construído em 1806 por Napoleão para comemorar as vitórias francesas e homenagear os que morreram nos campos de batalhas, a Catedral de Notre-Dame, a avenida Champs-Élysées, principalmente quando decorada para o Natal, atraindo visitantes do mundo inteiro, a Basílica do Sacré Coeur, o Museu da arte e história do Judaísmo, o museu d’Orsay; o centro financeiro de La Dèfense, a Disneyland de Paris, o Hôtel de Ville, o Moulin Rouge, os cafés de Paris...
Inesquecível em Paris é também o seu entardecer que nos permite admirar as dezenas de barcos no Sena com mais de 50 metros de comprimento transportando centenas de turistas ou, apreciar as belas “Marias Antonietas”, que esbanjam elegância, ao sair das lojas e escritórios. Falar de Paris é fácil, porque se tem muito do que falar, e também é difícil, porque sempre deixamos de falar de tantas coisas. Agora, por exemplo, ia esquecendo de dizer que indo a Paris não se pode deixar de ir a Versalhes, cujo Palácio magnífico foi construído por Luiz XIV para abrigar a corte francesa, simbolizando o poder, a glória e a riqueza do Rei. Versalhes é também um parque espetacular, um ambiente deslumbrante, digno de uma superprodução cinematográfica, por isso, uma das maiores atrações turísticas do mundo. Outro programa imperdível quando em Paris é andar no TREM BALA, lá conhecido como TGV. O mais, que mais se você está em Paris não tem mais nem meio mais, você respira cultura o tempo todo, seja nas ruas, no metrô ou nas galerias de arte. Quem sabe um dia chegaremos lá! Potencial nós temos... falta-nos, bem, deixa pra lá...
maas.


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