Gostar da nossa própria vida.
Acredito que este seja um dos pilares de base das doenças e mazelas do nosso século: constante insatisfação.
Insatisfação essa que independe de idade, gênero, classe social ou outro aspecto de descrição humana. Não estamos satisfeitos com a vida que temos e isso é sério porque ora deixa o sujeito mergulhado em uma depressão, ora eleva-o a patamares desastrosos.
Então o que fazer? primeiro creio que levantar dados para analisar de onde vem essa insatisfação, quem está produzindo nas pessoas esse desejo de não gostar de sua vida. As pesquisas devem aprofundar quais mecanismos que desencadeia tanta insatisfação de forma generalizada.
Depois de diagnosticado, verificar a motivação por traz do instrumento e tentar analisar e perceber qual o peso dessa motivação em minha vida e em seguida como curar as futuras gerações para que não se contaminem.
Um padrão foi criado, seja pela mídia, pela indústria do consumo, seja por qual canal for, o fato notório é que essa insatisfação está gerando um adoecimento generalizado em todos os espaços e em muitas pessoas.
Não querem a vida que tem e nem querem ser o que são, então se tornam vulneráveis e se fragilizam diante do apelo que é feito para seguir um caminho que disseram a ela ser melhor.
Temos um desafio, descobrir porque não queremos ser o que somos e não queremos ter a vida que temos. Daí poderíamos promover uma cultura de cura para contribuir com a melhoria de vida da humanidade.
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