Poderá a sociedade diminuir o consumismo?

Luciene Amaral da Silva

Você sabe por que consome? Por que tudo que vemos nas lojas ou nas propagandas queremos comprar mesmo sem precisar? Por que criamos necessidades sem a termos?

Se compramos um celular que faz um som legal, já surge outro modelo que nos leva a comprar um que filma. Por que os objetos exercem sobre nós um encantamento tão grande?
As empresas fazem parecer normal o ato de comprar, de consumir, muitas até criam a ilusão de necessidade e se utiliza das propagandas como meio de expansão desse desejo incontrolável por consumir.

Um exemplo de busca desenfreada pelo consumismo é quando queremos muito uma coisa que achamos que nos vai fazer diferentes ou melhores em alguns aspectos ou em relação a alguns grupos. O carro é exemplo dessa aquisição desenfreada com objetivos distorcidos em relação de poder.

Muitos consideram que o carro é uma representação de progresso, de crescimento, mas vamos ainda mais além, não é apenas a aquisição do carro, mas “do carro”.
Quem acompanham as propagandas na televisão deve ter visto uma de um homem que falta gasolina em seu carro e outro homem para no “carro” e dá uma carona para pegar gasolina, quando o rapaz retorna para o seu carro toca fogo no nele porque não é como o dele.

Então, a concepção de consumir o ideal, o extra-ordinário que é estabelecido por um grupo de minorias que produzem para a maioria consumir.

Até onde vamos com tanta alienação? Sabemos que seremos muito afetados pelo consumismo desenfreado. O planeta está sentindo e como dizia um senhor de oitenta anos de idade, no futuro com todo o planeta ameaçado, não serão os carros, nem as mansões, nem as TVs de led que irão ‘encher a barriga”.

A diminuição desse consumismo poderá ter um caminho de saída através da conscientização das necessidades do ser humano através da família, escola, igrejas, clubes de serviços e todos os entes que estão em contato direto com a sociedade e o desenvolvimento sustentável alicerça essa idéia.

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