O show da CPI do Mensalão, e o caso Eliza Samudio, vão virando mais uma página da triste história da jurisprudência no país Tupiniquim. Fica muito evidente que nosso Código Penal está mais que caduco. Carecendo urgente de ser revisto, atualizado. Responda aí caro leitor e leitora: você acredita mesmo que alguém, dos que até agora foram julgados, vai ficar muito tempo atrás das grandes?
Vai dar pizza com sabor de laicidade. Mas por que mesmo está se falando em Estado laico? A gente sabia que laico, embora pareça não se trata de um tipo de molho japonês, na verdade quer dizer desconhecimento sobre alguma coisa, ou quem não é da ordem, não ordenado diácono, padre ou qualquer outro cargo religioso.
“Vem de “laicus” do latim adj. s. m. 1. Que ou quem não pertence ao clero ou não fez votos religiosos, leigo, secular, não religioso; 2. Que não sofre influência ou controlo por parte da igreja (ex.: estado laico) Dicionário Priberam aqui na web”. Quanto ao caso específico do Estado, vemos que há uma intenção declarada de desvincular o estado, enquanto nação, da igreja. Daí vão tirar a frase “Deus seja louvado” de todas as cédulas de dinheiro circulante no país.
Será meu Deus! Que o Senhor na sua infinita sabedoria, vai se sentir incomodado ou ofendido, por não mais constar, tal citação de seu nome, num instrumento do cão, capeta, coisa ruim. Do diabo! No caso o dinheiro? Claro que não! Pelo contrário. Frases bonitas servem mesmo é para esconder coisas feias.
Vejo Laico, como mais uma palavra nova e bonita colocada na berlinda, pra crivo da opinião pública. Assim como FULECO. Essa aberração, esse Frankenstein, esse aborto de palavra, parido nos laboratórios da C.B.F. para o nome do mascote da Copa de 16. Isso nunca foi a escolha dos brasileiros! Como diz meu amigo João do Mato é uma mistura de FULeiro + timECO.
No Período Colonial do Brasil século XVII, nas maiores cidades, como Rio de Janeiro e São Vicente (Atual São Paulo) uma palavra bonita, vinda de Portugal com origem do latim era amplamente usada: “Defenestração”. Defenestrar (verbo) significava atirar pela janela. Naquele tempo, como não existiam vasos sanitários nas casas. A plebe, o povo, fazia suas necessidades fisiológicas Cagava, mijava e vomitava, em sacos de pano, e atiravam pelas janelas (Defenestravam), no meio da rua. Ao atirar tinham que dizer a frase; “- Lá vai Porém!” A frase foi instituída pelo Governo Imperial como Lei, para evitar que pessoas fossem atingidas pelos sacos contendo os dejetos.
Palavras e expressões podem muito bem dizer coisas, ou simplesmente confundir a gente. Eu por exemplo, pedi a minha turma de alunos, para se dividirem em grupos de três para uma pesquisa. E uma aluna quis saber:
-Professor! Podemos ficar de quatro?
-Poder pode, muito embora eu considero uma posição meio incômoda, pra se realizar tal tarefa escolar.
Fabio Campos 28.11.2012 Breve no blog Fabio osarescampos.com o Conto Inédito; “A Vida é Bela”.
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