Quando minha irmã Selma Campos, foi secretária de Cultura, na administração Marcos Davi, aqui em Santana do Ipanema. Teve um carnaval que sua equipe ornamentou o “corredor da folia” com imensos cartazes, retratando eternos foliões santanenses: Zé Sapo, Zé Monteiro, Reginaldo Falcão e Pelé de Eugênio, Seu Nôzinho, Iado, Pelé da Rádio Correio do Sertão, Seu Caroula, Seu Moreninho, Dr. João Yoyô Filho, Josa Pinto, Canário, Jair ex-jogador do Ipanema, entre outros. Foi uma bela homenagem, um reconhecimento a quem realmente faz o carnaval, o folião. A obra de arte, eram caricaturas, um belo trabalho do artista plástico Sílvio, grande Sílvio.
Os homenageados brilhavam e abrilhantavam os carnavais a exemplo de Zé Sapo e outros que continuam até hoje, mas existem os que preferiam brincar o carnaval em blocos. E desses existiram tantos, vale a pena lembrar: Os Fantasmas, Os Caça-Cachaça de Xogoió e Doginho, Bloco S.W.A.T de Carlos Jorge, Bloco do Sapo da turma do Banco do Brasil, Os Magnatas de Gervásio, Peba, Adnilson Henaldinho e Júlio Cesar, Os Mexicanos de Sérgio Campos, Cristóvão e Paulo Fernando, O Pau D’Arco de Remi Bastos, Bloco do Passarinho de Marcos Davi, O Mela-Mela de Josa, Os Piratas de Papa-figo e Mailson, As Pecinhas, Intimidade com a Sogra de Tonho Baixinho, entre outros.
Nosso amigo, saudoso Nirlando de Seu Abílio Pereira, inventou de inventar, um bloco em pleno carnaval, pegou uma rede do cariri e um caibro, deitou-se dentro, e junto com alguns colegas desfilavam pelas ruas, simulando um enterro, do tempo de Lampião. E era uma anarquia só. Os que acompanhavam choravam, lamentavam pelo “defunto”. Existe, só não sei quem tem, uma foto desse bloco, tirada no início da ponte do Padre. Lembro-me perfeitamente que hoje em dia, dos componentes do bloco, só resta Brito “Menininho” e Nêgo Wiliames estes estão vivo ainda...E Paulo Ventão só não morreu porque parou de beber.
Fabio Campos 22/02/2011
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