A igreja católica vive por estes dias um grande dogma teologal, o “O Dogma da Assunção de Maria Santíssima”. Posso dizer que sou um agraciado de Deus por ter nascido sob a égide e proteção de Nossa Senhora Mãe Santíssima. Nasci numa casa que fica defronte a igreja de Senhora Assunção. O destino levou-me a morar depois de casado a cidade de Porto de Pedras que tem como padroeira “Nossa Senhora da Glória” um outro título da mesmíssima Senhora da Assunção. Na entrada da rua que moro, lá está o santuário de Nossa Senhora de Guadalupe. É ela, que continua me protegendo, velando por este seu filho. Muito tenho a agradecer a Deus por isso.
Mas por que trazemos este paradoxo: Assunção e Corrupção?
Primeiramente a diferença entre “assunção” e “ascensão”: O padre Luizinho responde a este questionamento a um fiel aqui na web no site da canção nova:
“Ascensão, porque Cristo subiu ao céu por seu próprio poder, e ninguém a não ser Deus pode subir ao céu por si mesmo. Por isso se diz que Nossa Senhora foi elevada ao céu. Assunção de Nossa Senhora ao céu que quer dizer exatamente isso: que foi elevada ao céu. E não subiu ao céu por seu próprio poder. Maria pelos méritos de Cristo antecipa em sua pessoa todas as graças destinadas aos cristãos pela morte e ressurreição de Jesus. Está escrito que Deus não permitiria que o seu Justo sofresse a corrupção do sepulcro. Por isso também, Jesus não permitiu que aquela que foi “Cheia de Graça” desde o primeiro instante de seu ser, fosse corrompida pela morte e pelo túmulo.
E o que significa a expressão “Cheia de Graça”? As palavras do anjo a Nossa Senhora quando a saudou, anunciando-lhe que seria a Mãe do Redentor (Cf. Lc 1,28) O anjo disse a Maria: “Deus te salve, ó cheia de graça”. A expressão “Cheia de Graça” é um vocativo. É como um nome que o anjo deu a ela. A palavra que expressa isso em grego é “kekaretome” palavra que significa ser que “foi desde sempre” que é “ainda agora” e que “continua sendo” cheia de graça isto é Imaculada, sem pecado original. Fonte: cancaonova.com/padreliuzinho.”
A palavra “corrupção” nos dias atuais tornou-se pejorativa. Comumente atrelada ao mundo social e político virou sinônimo de desvio de conduta correta e ética moral. Segundo o dicionário Priberam o verbete tem muitos mais significado que isto. E portanto são a estes outros que refere-se as Sagradas Escrituras. Vejamos:
“corrupção: do Latim: corruptio –onis deterioração, sedução, depravação 1- Ato ou efeito de corromper; 2- [antigo] Deterioração física de uma substância ou de matéria orgânica, por apodrecimento ou oxidação. Exemplo: após vários meses no mar a corrupção dos mantimentos era inevitável. = Decomposição; Putrefação; Putrescência; 3- Adulteração: Alteração do estado ou das características originais de algo; 4- Comportamento desonesto, fraudulento ou ilegal(...) Fonte: dicionário priberam.pt consultado em: 20/08/2016. ”
Com relação ao 3º significado o termo “adulteração”; o indivíduo que a pratica “adúltero”. Vi outro dia na TV um padre [não gravei o nome] na rede Canção Nova. Palestrava num retiro e abordava este tema e lembro que dizia mais ou menos assim: ‘A palavra adultério para Deus tem um sentido muito mais abrangente. Aquele que abandona Deus, amando mais o mundo que ao Senhor, também será considerado adúltero (Tg 4;4)”
E completou: “...Muito de nós já ouvimos no noticiário o repórter dizer que determinados postos de gasolina tiveram seus proprietários indiciados criminalmente por ter “Adulterado” o combustível. E a expressão popular criou “COMBUSTÍVEL BATIZADO”. Isso porque foi adicionado água. Não é bem por aí não viu? Se tivessem sido realmente “Batizado” o combustível estaria revestido da graça divina.
Fabio Campos 20 de Agosto de 2016.
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